Foto: Rafael Marchante - Reuters
O Tribunal de Contas acusa o Ministério das Finanças de "falta de controlo" na Caixa Geral de Depósitos entre 2013 e 2015. Num relatório de auditoria é revelado que o Estado aprovou documentos de prestação de contas sem ter a informação completa.
O relatório da instituição concluiu que "o controlo da CGD carece de transparência", tendo em conta a "não remessa ao acionista dos documentos exigidos pelo regime jurídico do Sector Público Empresarial". E assinala que "a aprovação de contas da CGD foi efetuada com lacunas de informação".
O Tribunal de Contas assinala também a existência de imparidades no valor de 1.500 milhões de euros e a exposição da Caixa Geral Depósitos a operações de risco na ordem dos 4.500 milhões.
Apesar das "fragilidades de controlo identificadas" e da "existência de matérias de operação de risco", sublinha o Tribunal, não foi pedida qualquer inspeção das Finanças ao banco público.
Na resposta ao Tribunal de Contas, o Ministério das Finanças diz-se "firmemente empenhado" em aumentar o controlo sobre o sector empresarial do Estado.