"Hoje, o regime de cessar-fogo será restabelecido em todo o território sírio a partir das 19h00" locais, 16h00 GMT, anunciou o general Sergueï Roudskoï do Estado Maior russo, sublinhando que "a aviação russa irá prosseguir os seus ataques contra os alvos terroristas".
O exército sírio leal ao Governo do Presidente Bashar al-Assad declarou entretanto que irá respeitar o cessar-fogo. Num comunicado lido na televisão nacional, o exército afirma que irá congelar as suas operações militares dentro do período fixado.
A paragem "irá aplicar-se no território da república árabe síria durante sete dias das 19h00 (16h00 GMT de segunda-feira) até 18 de setembro à meia noite (21h00 GMT)" refere o comunicado. O exercito reserva-se contudo o direito a responder de forma decisiva, "usando todas as formas de ataque, a qualquer violação por grupos armados".
Até às 17h00 os grupos rebeldes sírios não haviam dito oficialmente se iriam respeitar o acordo, embora algumas fontes indiquem que o farão.
A Rússia já se mostrou inquieta com a recusa de alguns grupos em aceitar o cessar-fogo, incluindo o influente Ahrar al-Sham.
O ministério russo dos Negócios Estrangeiros afirmou em comunicado que está a contar com os Estados Unidos para influenciar a "oposição moderada" da Síria para garantir o respeito total das tréguas.
"Contamos com os EUA para cumprir a sua parte e usar a infuência necessária sobre aqules que considera "oposição moderada" " referiu o ministério russo.
Acrescentou que a ajuda humanitária a Alepo iria começar de imediato através da estrada do Castelo. Uma via a sul pela região de Ramusa irá ser aberta "dentro de algum tempo".
Calma
"A calma está a prevalecer", anunciou por seu lado Rami Abdul Rahma, diretor da ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que recebe informações de uma vasta rede de contactos dentro da Síria.
As maiores zonas de conflito estavam calmas à hora da entrada em vigor do cessar-fogo, com exceção de algumas zonas no sudeste do país onde se registaram alguns bombardeamentos com granadas de morteiro entre forças de grupos rebeldes e o exército.
O secretario de Estado John Kerry afirmou igualmente que, de acordo com relatórios preliminares, a violência se reduziu desde as tréguas.
Em conferência de imprensa no Departamento de Estado, Kerry reconheceu que é demasiado cedo para tirar qualquer conclusão definitiva sobre a eficácia das tréguas, reconhecendo que será natural que ocorram violações do cessar-fogo, "aqui e ali".
Além de suspender as operações militares, o acordo russo-americano autoriza acessos humanitáriose estabelece cooperação entre as duas potências nos ataques contra grupos jiadistas.
O grupo Estado Islâmico não está coberto pelo acordo, assim como a Frente al-Nusra, anteriormente considerada a representante da al Qaeda na Síria e que em finais de julho mudou de nome e cessou todas as ligações à rede terrorista fundada por Bin Laden.
Calma
"A calma está a prevalecer", anunciou por seu lado Rami Abdul Rahma, diretor da ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que recebe informações de uma vasta rede de contactos dentro da Síria.
As maiores zonas de conflito estavam calmas à hora da entrada em vigor do cessar-fogo, com exceção de algumas zonas no sudeste do país onde se registaram alguns bombardeamentos com granadas de morteiro entre forças de grupos rebeldes e o exército.
O secretario de Estado John Kerry afirmou igualmente que, de acordo com relatórios preliminares, a violência se reduziu desde as tréguas.
Em conferência de imprensa no Departamento de Estado, Kerry reconheceu que é demasiado cedo para tirar qualquer conclusão definitiva sobre a eficácia das tréguas, reconhecendo que será natural que ocorram violações do cessar-fogo, "aqui e ali".
Além de suspender as operações militares, o acordo russo-americano autoriza acessos humanitáriose estabelece cooperação entre as duas potências nos ataques contra grupos jiadistas.
O grupo Estado Islâmico não está coberto pelo acordo, assim como a Frente al-Nusra, anteriormente considerada a representante da al Qaeda na Síria e que em finais de julho mudou de nome e cessou todas as ligações à rede terrorista fundada por Bin Laden.
