Apesar da controvérsia internacional e das acusações das forças rebeldes no terreno, Moscovo deverá intensificar os bombardeamentos que está a realizar na Síria desde quarta-feira.
O general afirmou também que os bombardeamentos russos na Síria lançaram o "pânico" entre as forças do grupo Estado Islâmico (EI), forçando 600 dos seus membros a abandonarem as suas posições.
"Conseguimos reduzir significativamente o potencial militar dos terroristas," disse Kartapolov.
"O pânico e a deserção começaram nas suas fileiras", acrescentou, estimando que "cerca de 600 militantes" do EI "abandonaram as suas posições e tentam fugir para a Europa".
Controvérsia
O Presidente norte-americano apelou a Rússia a cessar os seus bombardeamentos, afirmando que vão levar a uma escalada no conflito e a uma radicalização.
Os russos têm sido acusados de atingir sobretudo alvos das forças rebeldes que combatem o Governo do Presidente Bashar al-Assad, assim como populações civis.
O Kremlin garante que o seu alvo são "terroristas" e afirma que a sua força aérea está apoiar o avanço das forças sírias leais a Assad no terreno, após semanas de perdas sucessivas para ps grupos rebeldes, sobretudo na província de Idlib.