Trump defende ideias no limite do risco

por Márcia Rodrigues

Donald Trump aceitou a nomeação como candidato republicano às eleições nos Estados Unidos, de 8 de novembro de 2016.

Na cidade de Cleveland, estado de Ohio, nos Estados Unidos, terminou já de madrugada a convenção republicana.

Donald Trump discursou no encerramento dessa reunião magna, e depois de subir ao palco, o candidato anunciou que aceita a nomeação.

O discurso foi acompanhado pela correspondente da Antena 1, Márcia Rodrigues.

O candidato republicano agradeceu à família, aos colegas e aos americanos por confiarem nele para representar o Partido Republicano na corrida à Casa Branca.

Neste discurso, trump, por várias vezes atacou a candidatura de Hillary clinton plo partido democrata e criticou também a liderança de Barack Obama

Durante o discurso que durou cerca de uma hora, Trump foi pontualmente interrompido por alguns delegados que estão contra a candidatura do magnata.

O magnata de 70 anos, que fez fortuna no setor imobiliário e que nunca ocupou qualquer cargo político, já tinha considerado por diversas vezes avançar com uma candidatura presidencial, mas só este ano concretizou a intenção.

Ideias controversas

No seu discurso o candidato republicano disse que a sua rival nas eleições presidenciais norte-americanas de novembro, a democrata Hillary Clinton, deixou um legado de "morte, destruição e debilidade" quando foi secretária de Estado, entre 2009 e 2013.

Trump criticou a campanha de Clinton por a considerar um "fantoche" dos "grandes negócios, da elite mediática e dos grandes doadores" e ser representativa de um "sistema envenenado".

O magnata reiterou a intenção de construir um muro na fronteira com o México, no discurso em que aceitou a nomeação como candidato do Partido Republicano às eleições norte-americanas   "Vamos construir um grande muro para pôr fim à imigração ilegal, para pôr fim aos gangues e à violência, para impedir a entrada da droga", afirmou Trump.

Durante a campanha antes das primárias republicanas, Trump prometeu que se for eleito construirá um muro na fronteira mexicana para impedir a imigração ilegal. Também manifestou a intenção de expulsar dos Estados Unidos os 11 milhões de imigrantes ilegais que trabalham e vivem no país.

Ao longo dos últimos 12 meses, o mediático e controverso milionário quebrou todas as regras do politicamente correto, mudou o curso da campanha presidencial, deixou para trás todos os seus concorrentes e impôs-se ao eleitorado do "Grand Old Party" (GOP, como o Partido Republicano é conhecido) nas eleições primárias.

Na próxima semana, na cidade de Philadelphia, estado de Pennsylvania, vai decorrer a convenção do Partido Democrata, um evento, em que Hillary Clinton será oficialmente nomeada candidata presidencial.

 

 

pub