Nunca gostei do absolutismo, sobretudo do das verdades. Adoro descobrir dúvidas, sobretudo aquelas que teimosamente se alojam num perentório. Porque o corte no tempo para pensar, tem feito por mostrar os méritos de duvidar. Porque descobrir é mais divertido do que comprar feito. Porque o espírito de contradição pode, cada vez mais, matar o abandono do contraditório.
À medida que a primeira cafeína do dia me ia desembotando, esta manhã, fi-lo por passatempo, enquanto o noticiário me ia fornecendo motes:
- PP ganhou, pela segunda vez consecutiva, as eleições espanholas.
“O tanas! Se as eleições se fazem para decidir quem governa e andam há meses sem governo, como Podemos afirmar que ganhou?”
- Messi abandona a seleção Argentina.
“Hum… Talvez. Se eu me esquecer dos casos do Figo ou do Tiago, talvez acredite nessa. Ver para querer não é ver para crer”
“Esta é mesmo para rir. É verdade que estiveram em união de facto. Que no referendo até ganhou o sai. Mas têm 2 anos para decidir puxar o gatilho e nos últimos dias ainda não se lhes viu a mínima vontade. Nem aquele senhor do cabelo esquisito, que parece primo direito do Trump.”
Não tive mais tempo. O café marchou rápido.
De Maratona, em BTT. Obrigado, Tiago Ferreira!
A Culpa não foi do Ronaldo. Foi do Fernando Pimenta.