Manuel Heitor explica os planos do Governo para o Ensino Superior
O Ministro do Ensino Superior lembra que os fundos necessários para as três mil contratações anunciadas chegam do Plano Nacional de Reformas.
Manuel Heitor quer estimular a inovação, e a ligação criativa das instituições de ensino às empresas e à economia real.
Orçamentos estáveis para a ciência
O Governo quer ser motor de uma revolução sustentada pela previsibilidade orçamental. Universidades e centros de investigação vão poder planear atividades de acordo com orçamentos estáveis até ao final da atual legislatura.
O anuncio foi feito na comemoração dos 105 anos do Instituto Superior Técnico, uma das mais prestigiadas escolas de engenharia de toda a Europa.
A instituição gera já mais de metade de todo o dinheiro que necessita através de atividades de Investigação e desenvolvimento. Cerca de 60 milhões de euros por ano, a maior parcela do orçamento. Outros 10 milhões chegam diretamente dos alunos, através das propinas, outros 50 milhões são transferências do Orçamento do Estado.
Avaliação com novas regras
O ministro do Ensino Superior anunciou também esta segunda-feira uma outra novidade. A avaliação dos docentes e investigadores vai deixar de depender apenas de critérios quantitativos.
O ministro quer que se discuta o conteúdo dos projetos de investigação, a sua relevância, e não apenas "o número de linhas nos currículos, ou a quantidade de artigos publicados por cada um dos investigadores".