Ao contrário do que defendem as autoridades, os pontos negros da sinistralidade rodoviária raramente coincidem com os locais onde as autoridades fiscalizam o excesso de velocidade.
A dar força a este facto está outro diretamente associado. Na maioria dos casos, os radares estão em locais escondidos. O resultado está nos números.
Nos últimos dois anos, a sinistralidade manteve-se em valores praticamente inalteráveis. Mas no mesmo período, o número de condutores multados aumentou 30 por cento. Um aumento que se traduziu num encaixe de 90 milhões de euros para o Estado.