Contratos obrigam Comandos a pacto de confidencialidade

por João Ricardo Vasconcelos, Soraia Ramos, Cátia Ferraz, Rui Rodrigues, David Araújo, Nuno Tavares, Samuel Freire, Rafael Pina

Continuam na ordem do dia as polémicas mortes no Curso 127 dos Comandos. Ao longo das últimas duas semanas esbarrámos num muro de silêncio que só agora, a muito custo, começou a ser quebrado. Quisemos perceber porquê.

A resposta está nos contratos que os candidatos a comandos têm de assinar. Tivemos acesso ao de Hugo Abreu.

Logo de início é-lhes exigido um pacto de confidencialidade que não podem, em condição alguma, quebrar.

Depois, ficam obrigados a permanecer no Exército até ao fim do contrato. Se quiserem sair, têm de pagar uma indemnização ao Estado. Uma indemnização incalculável.
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