A ANA admite alguns constrangimentos devido à greve dos trabalhadores da segurança.
Face ao pré-aviso de greve para os trabalhadores de empresas de segurança, a gestora dos aeroportos portugueses emitiu um comunicado hoje divulgado. Em causa, o protesto laboral dos trabalhadores da Prosegur e Securitas nos aeroportos nacionais, que começaram na quarta-feira uma greve ao trabalho extraordinário e que fazem uma paralisação de 24 horas no sábado. A greve estava marcada após mais de nove meses de negociações entre o sindicato e a Associação das Empresas de Segurança (AES) para a celebração de um novo contrato coletivo de trabalho.
"Os trabalhadores destas duas empresas são responsáveis pela segurança de cerca de 40 milhões de passageiros que, por ano, passam pelos aeroportos portugueses e, com as condições em que trabalham, mais tarde ou mais cedo, podemos vir a ter problemas graves. É a altura de olhar com atenção para esta questão", disse recentemente à Lusa o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) Fernando Henriques.
Os trabalhadores das empresas Prosegur e Securitas asseguram o raio-x da bagagem de mão e o controlo dos passageiros e também dos trabalhadores dos aeroportos.
c/ Lusa