Juiz considera que saída de Sócrates já não obstrui investigação

por Lígia Veríssimo, Paula Meira

Segundo o Ministério Público, Sócrates não saiu por haver falta de provas, e sim pelo motivo contrário: já terão sido reunidas em quantidade e qualidade suficiente para que o arguido não possa dificultar a investigação.

Cinco dias antes da data limite, o juiz de instrução determinou que José Sócrates poderia sair da prisão de Évora, ficando sujeito a "obrigação de permanência na habitação, sem sujeição a vigilância eletrónica", bem como à proibição de contactos com outros arguidos do processo.

O próprio Ministério Público pedira a atenuação da medida de coacção, por entender que o conjunto de provas reunido é já bastante substancial para não ser forçoso recear-se que a saída de Sócrates venha perturbar a continuação do inquérito.

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