Aeroportos calmos apesar da greve da segurança privada

por RTP

Fotografia: Rafael Marchante - Reuters

Os vigilantes e seguranças privados estão esta quinta-feira em greve. A paralisação começou à meia-noite e vai durar 24 horas. Os trabalhadores reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho do setor, aumentos salariais e melhores condições de trabalho. A greve deverá afetar aeroportos, centros comerciais e transporte de valores durante todo o dia.

Para além da paralisação, os sindicatos vão também promover uma manifestação em frente à Assembleia da República, durante a tarde. O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, irá participar neste protesto.

O setor dos vigilantes e seguranças privados emprega cerca de 35.000 pessoas e tem estado já em greve às horas extraordinárias e feriados desde dia 22.

Os trabalhadores reivindicam a revisão do contrato coletivo de trabalho, consignando os direitos em vigor e outros específicos para os trabalhadores que prestam serviço nos aeroportos ou nos transportes de valores, entre outros.

O aumento dos salários e a melhoria das condições de trabalho são outras das reivindicações na origem do conflito.
Situação calma nos aeroportos
Os aeroportos poderão ser afetados por esta paralisação. A ANA está a aconselhar os passageiros a chegar mais cedo aos terminais.

Na última greve de seguranças privados, em agosto passado, o movimento de passageiros nos aeroportos portugueses foi bastante afetado. Nessa altura, muitos passageiros não conseguiram fazer o check-in a tempo de apanhar os seus voos. Muitas ligações sofreram atrasos consideráveis.

Às primeiras horas da manhã, a situação em todos os aeroportos portugueses era considerada normal.

O porta-voz da empresa responsável pela gestão dos aeroportos adiantou à Lusa que não são esperados constrangimentos durante o primeiro turno, que termina às 14h00.
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