Até ao final do verão o turismo tinha rendido ao país seis mil e seiscentos milhões euros, mais 17% do que no mesmo período do ano passado. Um crescimento superior ao da procura que se ficou nos primeiros sete meses do ano nos 10%.
Por outras palavras até julho o pais já tinha recebido a visita de 10 milhões de turistas.
O Presidente da República aponta-o como uma lição para governo e oposição - Criar emprego e valor só se consegue com investimento e aposta nas exportações.
O Porto é um dos destinos que está a crescer acima da média nacional: 15%. "As ligações aéreas são determinantes e o terminal de cruzeiros de Leixões começa a ser igualmente ser ser uma porta de entrada com expressão" explica Isabel Castro, do Turismo do Porto e Norte de Portugal que reconhece a necessidade de reforçar a ligação com outras regiões turísticas.
A do Centro de Portugal é uma delas. "Temos investido nas ligações naturais como as rotas do património, as rotas dos vinhos ou as da gastronomia", avança no Jornal 2 Pedro Machado.
Sol, praia, história, boa gastronomia, espaços naturais, segurança e bons serviços de saúde - uma equação que permite pensar que se o crescimento a este ritmo não é sustentável para todo o sempre, ainda está longe de estar esgotado.
O responsável pelo Turismo do Centro lembra o potencial de Fátima em toda a equação. O turismo religioso representa mais de seis milhões de visitantes todos os anos. "em 2017 com a comemoração do centenário das aparições, e a vinda do Papa a Fátima, penso que podemos claramente ultrapassar a fasquia dos 7 milhões de visitantes", explica Pedro Machado.