Ex-governantes mudam de vida

por Tiago Contreiras, Manuel dos Santos, Pedro Pessoa

Muitos ficam como deputados mas a maioria regressa às antigas profissões. Sérgio Monteiro é, dos antigos secretários de Estado, aquele que mais polémica gera devido às novas funções.

O anterior responsável pelas Obras Públicas passa a receber 30 mil
euros por mês do Banco de Portugal para vender o Novo Banco.

Outro nome controverso, Bruno Maçães, volta às aulas de filosofia política em Seul e Berlim. Miguel Pinto Luz regressa à Câmara de Cascais. Paulo Núncio não revela o que fará daqui para a frente.

Adolfo Mesquita Nunes retorna à advocacia, conhecidos agora os seus dotes de adivinhação na tomada de posse do segundo governo de Passos e Portas.

Não foram 15 mas sim 28 dias de governo. Tempo suficiente para o
ex-Ministro da Administração Interna gravar o nome na galeria dos inesquecíveis após a visita a Albufeira. Calvão da Silva regressa
agora à Universidade de Coimbra e Fernando Leal da Costa, ex-ministro da Saúde, regressa ao IPO.
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