Foto: Tiago Petinga - Lusa
Jerónimo de Sousa diz que a duração do Governo está dependente das respostas a questões centrais como o salário mínimo e a contratação coletiva. Na entrevista que deu na terça-feira à RTP3, o secretário-geral do PCP voltou a defender a renegociação da dívida e responsabilizou o Executivo de António Costa por parte da instabilidade que se vive na Caixa Geral de Depósitos.
Na entrevista ao 360, o líder do PCP explicou que não vê necessidade de renegociar o acordo que cimentou a solução que governa o país, mas avisou que há questões centrais como o salário mínimo e a contratação coletiva que têm que ser revistas.
Os assuntos foram remetidos pelo primeiro-ministro para a concertação social, mas Jerónimo de Sousa recorda que podem condicionar a duração do Governo.
O secretário-geral do PCP manteve ainda que o Governo e o país continuarão sempre amarrados caso não haja lugar à renegociação da dívida e Portugal perdure no euro.
Na RTP3, Jerónimo não quis avaliar o trabalho levado a cabo por Marcelo Rebelo de Sousa em Belém, limitando-se a desejar que cumpra e faça cumpra a Constituição.