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O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, acusou domingo o Governo de ter lançado mão "de todos os impostos indiretos e taxas possíveis" para "fechar a conta" do Orçamento do Estado para 2016, apenas para satisfazer "uma opção ideológica".
Segundo o líder centrista, apesar de, "desde o primeiro dia", o ministro das Finanças saber que "há regras a cumprir", esta atuação do executivo liderado por António Costa teve sim como objetivo "dar satisfação a uma opção ideológica".
"Os rendimentos deviam ser devolvidos, a sua devolução devia ser gradual para poder ser definitiva. Quiseram fazer tudo de uma vez e à pressa", mas "a conta não fechou", acusou.