Portugal e Espanha entram na CEE.
Susana e Bruno estão no quarto e ouvem música. Bruno gostava que Susana desse outro concerto e propõe-lhe gravar músicas numa cassete para enviar para fora. Susana diz que é uma boa ideia e que até podia escrever uma música nova.
Alfredo vai finalmente buscar o vestido que encomendou para a mulher. Mas diz Margarida que não foi mais cedo porque, entretanto, se separou de Prazeres. Margarida fica com pena e aceita ir beber um café com Alfredo que está a precisar de desabafar.
Na agência, António e Zé falam das novas tecnologias: fax e telefone agora com teclas. Zé faz uma encomenda a uma gráfica por fax, sobre campanha de viagem a Roma. Decidem não pedir nada a Carlos.
Carlos está desesperado. Diz a Maro que no faz nenhum trabalho sem assinar. Mauro diz que depois de ter batido num cliente e ter dormido com a mulher de outro vai ser difícil encomendarem-lhe trabalho. Propõe-lhe um trabalho menor de campanha sobre pomadas. Carlos está de castigo e tem de sujeitar ao que lhe pedem.
Clara chama Carlos ao seu gabinete. Diz que vai haver uma reformulação no jornal e que ele deixa de fazer política e passa a afazer sociedade. Toni fica revoltado. Clara diz para se preparar para fazer a entrevista à Regina Duarte.
Clara diz a Carlos que suplemento infantil vai acabar, restam as crónicas. Fala em Carlos escrever fascículos juvenis. Carlos fica interessado e pede emprestada uma máquina de escrever, pois a dele foi roubada.
Hermínia pergunta a Margarida porque razão falou tão mal ao marido. Margarida acha que António devia apoiá-la mais. Está cansada.
António e Zé satisfeitos por viagem a Roma ter tanta saída. Está quase a esgotar. Pensam em investir em mais viagens.
Alfredo oferece uma lembrança a Margarida. Ela lembra-o que é casada. Ele diz que é um símbolo da sua amizade. Margarida fica tentada.
Susana e Bruno, avançam pelo bairro com ar comprometido. Vão faltar às aulas para gravar cassete na rádio do parque.
Emídio apanha Susana e Bruno na rádio. Percebe que faltaram às aulas. Diz que os deixa gravar a cassete se o ajudarem a limpar o parque.
Fábio também aparece para ajudar Emídio. Susana fica contente por encontrar Fábio. Emídio apercebe-se do desconforto de Bruno.
Fábio diz a Susana que se voluntariou para ir para a tropa mais cedo. Não tem oportunidades de trabalho fora da tropa. Susana fica em choque.
Carlos aparece, tímido, para falar com Margarida. Não quer perder a mãe. Margarida faz as pazes com o filho.
Zé arruma panfletos quando António fala com Hermínia ao telefone. Hermínia ao telefone está revoltada por António não lhe ter dito que tinham viagem para conhecer o Papa. António desliga chamada.
Descobrem o erro nos panfletos. "Estar" com o Papa ou "ver" o Papa são coisas diferentes e as pessoas sentem-se enganadas. Ficam muito preocupados. Zé diz que resolve.
MAIS INFO Reencontre os Lopes a viver o turbilhão em que está Portugal nos anos 80
Dezembro de 1984. Com o Natal à porta, a família Lopes tenta recuperar das feridas deixadas pelo falhanço do casamento de Isabel e Inácio. Toni e Carlos mal se falam e Isabel não quer ver Luz. Tudo isto acontece num país a meio caminho entre o passado colonial e o futuro que está à porta: a adesão à CEE. Ao longo desta temporada, a família Lopes testemunha e participa em alguns dos acontecimentos mais marcantes da década de 80: a ascensão de Cavaco Silva ao poder, a inauguração das Amoreiras, o flagelo dos incêndios, o acidente de Alcafache e o aparecimento do Totoloto.
