Os Nossos Dias

Episódio n.º63

Episódio 63 de 310 Duração: 45 min

Marta conta a Susana que decidiu aconselhar-se com o advogado Neves Graça, para poder defender-se de Rodrigo na conferência de pais. Patrícia mostra-se preocupada com as despesas que o arranque da empresa de limpezas comporta. João dá ânimo à noiva, certo de que o banco lhe concederá o crédito de que necessita. Patrícia pensa pedir ajuda a Laura para fazer as batas para as funcionárias que vai contratar e João diz que a mãe vai adorar a ideia, propondo que vão falar com ela. João estranha que que o pai não tenha ido ao café como tinha dito e Manuel esclarece que desistiu da ideia porque a mãe começou a implicar. Laura reafirma que protestou porque ele nunca quer sair quando ela está disponível. Patrícia pede a Laura que lhe faça as batas para as funcionárias da empresa de limpeza e a futura sogra fica espantada, contendo a satisfação pelo pedido Apesar disso, não consegue resistir a provoca-la, dizendo que como ela não lhe vai pagar de imediato, tem de dar prioridade aos outros trabalhos que tem em mãos. Patrícia contém-se e não responde, mas João fica indignado com a mãe. Laura percebe que se excedeu e fica atrapalhada, mas ainda diz que não será por ela que a empresa não terá sucesso. Bárbara fica irritada com Nuno pelo barulho que ele faz a comer batatas fritas e ele contrapõe que ela também o incomoda a folhar a revista. O pianista diz que têm de conversar sobre o pagamento das contas e ela aproveita para o humilhar, certa de que ele não conseguirá pagar a sua parte. Nuno afirma que é um homem de recursos e que as noites de fados no café lhe vão permitir ganhar dinheiro para as despesas. Bárbara solta uma gargalhada de desprezo e Nuno mastiga ainda com mais ruído, tentando provocá-la
Júlio deseja que Teodoro não enjoe no cruzeiro e Elvira mostra-se convencida de que ele vai divertir-se bastante. Tatiana aproxima-se da mãe e pede-lhe para começar as sessões de fados com Nuno já nessa semana, pois o pianista está a precisar de ganhar dinheiro. Elvira não vê obstáculo e o senhorio elogia a voz da rapariga, desejoso de a voltar a ouvir. Tatiana, espantada, comenta que nada como o amor, que faz milagres. Júlio ganha coragem e pergunta a Elvira o que acha de passarem a viver juntos. Ela responde com cuidado para não o magoar, dizendo que há muito que tem a sua independência e não sabe como reagiria a viver com um homem, depois de tantos anos sozinha. Elvira acha que devem dar um passo de cada vez e acrescenta com alguma malícia que não é pelo facto de não morarem juntos que deixam de ser um casal. Júlio aceita com agrado os argumentos de Elvira. Manuel é obrigado a dar o braço a torcer e a reconhecer que o casaco que Laura acaba de fazer para Célia ficou muito bom. A mulher lamenta que a amiga tenha caído no desemprego e confidencia que chegou a pensar dizer-lhe que Patrícia está a montar uma empresa de limpezas e precisa de recrutar empregadas. Como sempre, mostra o seu cepticismo quanto à viabilidade do negócio e Manuel recrimina-a por continuar a atacar a rapariga, insistindo que deve tentar ajudar Célia. Paulo, Valdemar e Regina esperam ansiosos pelo regresso de Carla e comentam a conversa que ouviram entre ela e Diogo através do rádio do táxi. Quando Carla entra na central, os colegas começam a provoca-la e até Regina sorri perante as "bocas" que eles mandam. Rapidamente percebem que o que ouviram não corresponde à realidade, pois Carla vem toda suja de óleo e conta que teve um furo e que para azar dos azares o macaco também avariou. Já para não falar da falta de jeito do amigo para mudar o pneu. Manuel está nervoso ao computador sem perceber porque é que ninguém licitou o rádio que colocou à venda. João lembra que o avisou de que o preço que pediu era demasiado elevado. O pai reafirma que é o preço justo e que não vai baixar um cêntimo. Laura vê o filho preparado para sair e insiste para que ele coma a sanduiche que lhe preparou. Pois vai ter um dia desgastante a vender pacotes de comunicações e TV durante todo o dia.