A Última Sedução

A trajetória de uma mulher fatal, inteligente, bela, sedutora e totalmente perversa.

Bridget deixa o marido, Clay, e parte para destino incerto, depois de uma divergência matrimonial relacionada com a venda de cocaína. Entre Nova Iorque e Chicago, Bridget, detém-se na esquecida cidade de Beston, muda de nome para Wendy Kroy, arranja trabalho numa agência de seguros, compra casa e torna- -se amante do ingénuo Mike Swale. Começa, então, a dar forma a um hábil plano para se livrar do marido, que começa pela abusiva utilização dos ficheiros confidenciais da agência de seguros. Convence Mike a matar Clay, que fascinado pela sedutora mulher, entra no apartamento de Clay para o eliminar. Porém, quando Bridget aparece para fazer desaparecer todas as pistas do seu casamento, encontra Clay e Mike em amena conversa.

John Dahl é um caso singular do cinema americano que conquistou notoriedade com um filme, ?Red Rock West?, que foi parar ao circuito vídeo por falta de distribuidores para se tornar, posteriormente, num grande sucesso no cinema, quando foi recuperado para o grande écran. O mesmo se passou com ?A Última Sedução?, outra história centrada na trajetória de uma mulher fatal, inteligente, bela, sedutora e totalmente perversa. Aparentemente, Dahl assusta os distribuidores e exibidores com os seus filmes sobre diabólicas e inteligentes mulheres com fabulosas mentes criminais, e neste sentido, ?A Última Sedução? é exemplar. Linda Fiorentino, mais uma vez demonstrando ser uma das mais fascinantes atrizes do cinema americano, é a mulher fatal desta intrigante e diabólica história de crime, traição e ambição, com um dom diabólico para improvisar esquemas e golpes perversos com irresistível amoralidade. Dahl assina mais um admirável thriller policial bem alicerçado na memória do clássico filme negro americano, que neste caso remete para o célebre ?Pagos a Dobrar? de Billy Wilder.