A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde emitiu esta quarta-feira um aviso para a existência de embalagens falsificadas de cloroquina, fármaco validado para a malária que tem sido empregue no tratamento de doentes com Covid-19.
O fabricante em causa, Brown & Burk Pharmaceuticals Limited, não está autorizado pelas autoridades europeias. Só a Brown & Burk UK, Ltd, localizada no Reino Unido, está habilitada para tal.
O Infarmed apela a quem se depare com estas embalagens falsas para que alerte as autoridades.
A Autoridade do Medicamento sublinha também o facto de a rotulagem evidenciar um erro de ortografia: "Bruxel" em vez de "Bruxelles".
Relembra ainda "a necessidade de medidas de cautela adicionais nesta fase de pandemia". Numa outra nota, emitida em março, a autoridade advertia para a possível da existência de medicamentos falsificados na internet, no âmbito da pandemia da Covid-19.O Infarmed aconselha a verificar a autenticidade das páginas clicando no logótipo e confirmando se está registada em www.infarmed.pt.
"Todo o cuidado é pouco", assinalava então o Infarmed, para frisar que a compra de fármacos deve ocorrer exclusivamente nos sites das farmácias e em locais de venda de medicamentos autorizados.
Ao abrigo dos critérios de abordagem terapêutica da Direção-Geral da Saúde, estabelecidos numa norma datada do final de março, doentes internados que apresentem insuficiência respiratória ou evidência radiológica de pneumonia podem ser tratados com hidroxicloroquina ou cloroquina durante pelo menos sete dias.
Portugal está na terceira e mais grave fase de resposta à Covid-19, a denominada Mitigação, que é ativada quando se verifica transmissão local, em ambiente fechado, e/ou transmissão comunitária.
c/ Lusa
