Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Miguel Figueiredo Lopes - Reuters

Acompanhamos aqui os desenvolvimentos da pandemia do novo coronavírus à escala internacional. Portugal regista esta quarta-feira 599 mortos associados à Covid-19. São mais 32 óbitos do que na terça-feira. Há ainda registo de 18.091 infetados, mais 613 que no dia anterior.

Mais atualizações




23h40 - Adiada conferência da ONU sobre os oceanos em Lisboa

A conferência , prevista realizar-se em junho, em Lisboa, vai ser adiada devido à pandemia da covid-19, anunciou aquela organização.

De acordo com um comunicado divulgado pelas Nações Unidas, os países responsáveis pela organização da conferência, Portugal e o Quénia, e o presidente da Assembleia-Geral da ONU, Tijjani Muhammad-Bande, vão deliberar sobre novas datas para a conferência, em função da evolução da pandemia.

23h30 -  Produção na Autoeuropa retomada na última semana de abril

A produção na Autoeuropa vai ser retomada na última semana de abril, depois de ter sido suspensa devido à pandemia da covid-19, anunciou hoje a Volkswagen, num comunicado em que estabelece as datas de retoma para as várias fábricas.

Depois das de Zwickau, na Alemanha, e de Bratislava, na Eslováquia, que abrem já a partir de segunda-feira, "outras fábricas na Alemanha, em Portugal, Espanha, Rússia e Estados Unidos vão recomeçar a produção" na última semana de abril, afirmou a empresa.

22h58 - Malta pede à União Europeia que dê ajuda humanitária urgente à Líbia

Malta apela à União Europeia para tomar medidas relativamente à Líbia e enfrentar uma verdadeira emergência humanitária.

Para além da pandemia do novo coronavírus, cuja verdadeira dimensão ainda se desconhece em muitos países, a pandemia não fez calar as armas na Líbia e há muitos milhares de refugiados em campos sobrelotados.

O jornalista Nuno Moura Brás conta como o chefe da diplomacia de Malta chama a atenção para um contexto que tem todas as condições de desastre humanitário.


22h45 - Brasil atinge pela primeira vez 3.000 novos casos diários

O Brasil ultrapassou a barreira dos três mil novos casos diários do novo coronavírus, registando o número recorde de 3.058 infetados e 204 mortos nas últimas 24 horas, informou hoje o executivo.

O país sul-americano registou 204 mortes, o mesmo número contabilizado no dia anterior, e 3.058 novas pessoas infetadas, mais 1.226 do que na terça-feira (1.832).

Além do número recorde de novos casos num único dia, o país sul-americano registou um aumento de 13% nas vítimas mortais, de 1.532 para 1.736, enquanto o número de infetados cresceu 12%, de 25.262 para 28.320 casos confirmados.

A taxa de letalidade do novo coronavírus no país manteve-se em 6,1%, indicou o Ministério da Saúde.

22h25 - Covid-19. Governo quer dinheiro de apoios na tesouraria das empresas até ao fim do mês
 21h58 - Galerias Romanas de Lisboa voltam a abrir mas em 3D
21h26 - Mais um medicamento em vista

Um medicamento testado no Brasil contra o novo coronavírus apresentou 94% de eficácia após 48 horas de estudos 'in vitro', disse quarta-feira o ministro da Ciência e Tecnologia do país, Marcos Pontes.
 20h57 - Humberto Pedrosa quer injeção imediata de 400 milhões na TAP
20h53 - Mulher de 106 anos bateu o novo coronavírus
 20h29 - António Costa sem data para regresso à escola dos 11.º e 12.º anos
19h54 - Porta-aviões contaminado

As Forças Armadas francesas avançaram hoje que 668 pessoas testaram positivo para a Covid-19 do grupo naval do porta-aviões Charles de Gaulle, sendo que a maioria estava mesmo dentro do navio de guerra.

19h50 - 1135 reclusos libertados por causa da pandemia

Cinquenta e cinco reclusos foram hoje libertados por aplicação das normas excecionais de flexibilização de penas resultantes da pandemia do coronavírus, juntando-se a 1.080 outros presos libertados desde sábado, indicou o Conselho Superior da Magistratura. "Durante todo o dia de hoje, até às 18:00, beneficiaram de decisão judicial de libertação um total de 55 reclusos em todo o país, dividindo-se por sete em Lisboa, 39 no Porto (inclui 15 de Aveiro), um em Coimbra, cinco em Évora e três em Ponta Delgada", precisa uma nota do gabinete de apoio ao vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura (CSM).

O CSM refere que aos 55 reclusos hoje libertados "acresce o número aproximado de 1.080 mandados de libertação apurados desde a entrada em vigor da lei 9/2020", o que permite dizer que, desde sábado, data de entrada em vigor do diploma, já terão saído das cadeias portuguesas 1.135 reclusos. (Lusa)

19h30 - Já morreram mais de 130 mil pessoas em todo o mundo por causa da Covid-19. 
Veja aqui os dados todos
19h26 - Turismo. Setor preocupado com situação no próximo verão
 18h35 - França. Número de vítimas mortais da Covid-19 (hospitais e lares) subiu para 17.167

18h16 - Aumento do número de desempregados

O aumento dos desempregados inscritos na primeira metade de abril face a março foi de 10%, segundo números revelados hoje pela ministra do Trabalho, representando o maior acréscimo percentual em cadeia desde 2003, último ano com dados disponíveis.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse hoje no parlamento que há atualmente 353 mil pessoas inscritas como desempregadas nos centros de emprego, contra 321 mil em março.

17h53 - 153 pessoas detidas pelo crime de desobediência

Desde as 00h00 do dia 3 de abril até às 17h00 de hoje foram detidas 153 pessoas por crime de desobediência, das quais 34 por desobediência à obrigação de confinamento obrigatório, 72 por desobediência ao dever geral de recolhimento domiciliário, 9 por desobediência de interdição de circulação fora do concelho no período da Páscoa, 13 por desobediência ao encerramento de estabelecimentos, 9 por resistência e 16 por violação da cerca sanitária de Ovar.

No mesmo período, foram encerrados 377 estabelecimentos por incumprimento das normas estabelecidas.

17h29 - Alemanha alivia restrições

As escolas e liceus vão abrir progressivamente a partir de 4 de maio e as lojas com menos de 800 metros quadrados autorizadas a reabrir.

Governo de Merkel proíbe no entanto grandes aglomerados de pessoas até 31 de agosto.

17h09 - Itália com menos vítimas mortais e menos casos

Os dados revelados esta tarde indicam que em Itália morreram nas últimas 24 horas 578, menos do que as 602 do dia anterior.

O número de novos casos também caiu para 2.667, quando ontem tinham sido 2.972. É o valor mais baixo desde 13 de março.

No total Itália registou já 165.155 casos do novo coronavírus.

O número de pessoas nos cuidados intensivos também caiu para 3.079 quando ontem eram 3.186 on Tuesday. É o 12.º dia consecutivo de diminuição de pessoas nos cuidados intensivos.

Das pessoas infetadas, 38.092 já recuperaram.

16h36 - Empresas que recorreram ao lay-off têm cerca de um milhão de pessoas
16h33 - PSP detém em Guimarães dois homems que violaram ordem de confinamento

A PSP anunciou a detenção, na terça-feira, em Guimarães, de dois homens por desobediência à obrigatoriedade de confinamento nos respetivos domicílios, determinada pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Os detidos, de 33 e 50 anos, circulavam na via pública mas constavam na lista emanada da DGS como estando obrigados ao confinamento obrigatório em casa. (Lusa)

16h30  - Diretor-Geral da OMS diz que lamenta a decisão de Trump de suspender o financiamento da organização

"Os Estados Unidos da América têm sido amigos há longo tempo e generosos para a OMS e esperamos que continuem a ser", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus. "Lamentamos a decisão do Presidente dos Estados Unidos em acabar com as contribuições para a OMS".

A Organização diz que está a avaliar o impacto dessa decisão e a tentar "preencher as falhas com os parceiros". Tedros acrescentou que agora é tempo de o mundo estar unido nesta luta comum contra a pandemia. A "gestão da crise pela OMS" será examinada "no tempo certo", disse Tedros.
 16h04 - Covid-19. Mais de 60% dos casos suspeitos em profissionais de saúde sem vigilância ativa

Mais de seis em cada 10 casos suspeitos de covid-19 em profissionais de saúde não foram submetidos a vigilância ativa e apenas um quarto realizou o teste nas primeiras 24 horas, revela um inquérito da Escola de Saúde Pública.

Os dados dizem respeito ao primeiro questionário feito aos profissionais de saúde pelo Barómetro Covid-19, da Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP), que decorreu entre os dias 02 e 10 de abril e obteve 4.212 respostas de médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes operacionais, farmacêuticos, nutricionistas, psicólogos e os profissionais dos laboratórios.

Destes, 36,7% trabalham em áreas dedicadas ao tratamento de doentes ou suspeitos covid-19, nomeadamente em cuidados de saúde primários (39,1%), urgências (31,8%), enfermarias (21,7%), Cuidados Intensivos (12,6%) e em outros locais (19,5%). (Lusa)

15h44 - Reabertura tem que ser "prudente"

O primeiro-ministro afirmou hoje que a reabertura da atividade económica tem de ser prudente e com condições de confiança na sociedade.

"Devemos ser sempre prudentes, progressivos e ir medindo sempre as consequências das decisões para não corrermos riscos. Temos simultaneamente de criar condições de confiança na sociedade e condições para que, com responsabilidade, se possa decidir reabrirem os restaurantes, o comércio de bairro ou as grandes superfícies", disse António Costa.

15h40 - Mais de dois milhões de pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus

Os números agora divulgados pela Universidade Johns Hopkins indicam que 2.000.984 pessoas já foram infetadas com Covid-19 em todo o mundo. Veja aqui todos os dados atualizados.

15h37 - Decisão oficial

O G-20 deu aval positivo à suspensão temporária por 12 meses do pagamento da dívida dos países mais pobres

14h43 - Nova reunião a 28 de abril

Questionado pelos jornalistas sobre as restrições em vigor durante o mês de maio e sobre o prolongamento do estado de emergência, Marcelo Rebelo de Sousa salienta que "tudo se encaminha" para uma renovação imediata do estado de emergência.

No entanto, a renovação do estado de emergência não vai diminuir a exigência de abril, mas apontar também para a realidade de maio. O chefe de Estado considera que "é cedo para nesta ocasião estarmos a falar do que vai ser assunto a decidir no início de maio".

Nesse sentido, o Presidente da República anunciou que vai haver uma nova reunião no dia 28 de abril para analisar a evolução da pandemia, fazer um balanço e decidir em relação ao futuro imediato. 

Marcelo Rebelo de Sousa alertou ainda que o mês de maio será de transição, o que não significa "riscos que são contraditórios com o caminho seguido até aqui".

Essa transição é "incompatível com fenómenos de massas que significariam um risco muito agravado em termos de contaminação", salienta, quando questionado sobre a habitual peregrinação a Fátima durante o mês de maio.

Contando com os exemplos do que se passa noutros países na reunião desta quarta-feira, Marcelo Rebelo de Sousa destaca no entanto que as comparações "são todas relativas" e que "cada país é um país". Reconhece que a coordenação europeia é fundamental, mas que o diálogo em Portugal entre especialistas e responsáveis políticos acontece tendo por base sobretudo os dados nacionais.

14h37 - Luz ao fundo do túnel "não só existe como já se começa a ver"

Após a reunião entre altas figuras do Estado e especialistas sobre a Covid-19 na sede do Infarmed, em Lisboa, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou o contributo de entidades estrangeiras de países com experiência comum a Portugal, a par das autoridades de saúde, órgãos de soberania, partidos políticos e parceiros sociais

"O processo continua a seguir uma evolução positiva", destacou o chefe de Estado, sublinhando que a desaceleração de novos casos "é cada vez mais consistente e cada vez mais regular".

Houve ainda redução do valor da projeção e propagação do vírus. Se no início os portugueses contaminavam quase duas pessoas, agora os valores têm vindo a descer em todas as áreas territoriais e "situam-se muito abaixo do início do processo", realça.

Repetindo as palavras proferidas após a reunião da semana passada, Marcelo Rebelo de Sousa disse que é preciso ganhar em abril o mês de maio e que é necessário "continuar a dar o exemplo que os portugueses deram" sobretudo durante o período da Páscoa.

No entanto, esse processo deve seguir de maneira regular e consistente até ao final de abril. "Faltam duas semanas, é preciso continuar a fazer o que foi feito. Isso é a base do sucesso", acrescentou.

Marcelo Rebelo Sousa referiu que abril poderá permitir olhar para maio como um mês diferente, de transição progressiva para vários setores e várias áreas.

"Se abril correr como esperamos, em maio os portugueses vao começar a habituar-se à ideia de conviverem socialmente com um vírus" que representava inicialmente um risco gravíssimo mas que "passa a ser um dado do dia-a-dia".

No entanto, alerta Marcelo Rebelo de Sousa, essa transição terá de ser feita "com precaução" e "com as mesmas atitudes que os portugueses têm tido, de seriedade e proteção sanitária, de distanciamento no convívio com os outros".

Marcelo Rebelo de Sousa deixou uma mensagem de esperança: "Se abril correr bem, maio poderá ser progressivamente diferente", o que representa "um sinal de esperança para os que estão confinados há tanto tempo".

Para o Presidente da República, a "luz ao fundo do túnel" de que o primeiro-ministro falava no início da pandemia "ão só existe como já se começa a ver".

14h36 - "Única preocupação" da OMS é salvar vidas

"Não há tempo a perder. A única preocupação da OMS é ajudar todas as pessoas a salvar vidas e acabar com a pandemia de Covid-19", escreveu Tedros Adhanom Ghebreyesus na rede social Twitter, sem mencionar a decisão do Presidente norte-americano Donald Trump.



Na terça-feira, Donald Trump anunciou que os Estados Unidos vão suspender a contribuição do país para a OMS, justificando a decisão com a "má gestão" da pandemia de Covid-19 pela agência da ONU.

14h31 - França dá até 1.500 euros de bónus aos profissionais de saúde

O Governo francês vai atribuir bónus aos profissionais de saúde em meio hospitalar, de 1.500 euros para quem está nas regiões mais afetadas pela covid-19 e 500 euros para os restantes.

A informação foi confirmada esta quarta-feira pelo primeiro-ministro francês, Édouard Phillipe.

Os profissionais de saúde vão ainda receber 50% a mais nas horas extra feitas em hospital. Tanto o bónus como a majoração das horas extra são isentos de qualquer imposto.

14h23 - Portugal com dívida pública de 135% do PIB

O Fundo Monetário Internacional prevê para Portugal uma dívida pública de 135% do Produto Interno Bruto e um défice de 7,1% em 2020 devido à pandemia de Covid-19.

De acordo com o "Fiscal Monitor" hoje divulgado, a dívida pública passará dos 117,7% do PIB de 2019 para 135% em 2020 devido à pandemia, e deverá descer para 128,5% em 2021.

Já o saldo orçamental passará de um excedente de 0,2% em 2019 para um défice de 7,1% em 2020, descendo para 1,9% em 2021.

14h02 - Mais de dois milhões de infetados e 127 mil mortos

Segundo o último balanço da agência France Presse, com dados até às 10h00 desta quarta-feira, a pandemia da Covid-19 ultrapassou os dois milhões de infetados em todo o mundo, levando à morte de quase 127 mil pessoas.

O continente europeu continua a ser o mais afetado com 1.010.858 casos e 85.271 mortos.

Os Estados Unidos, país em que a pandemia está a progredir rapidamente, lideram em número de mortos, 26.033 em 609.240 casos.

13h57 - Açores regista mais uma vítima

Os Açores registaram esta quarta-feira mais uma morte por Covid-19, uma mulher de 91 anos, utente de um lar, a quem foi diagnosticada a infeção após a sua morte. Desta forma, eleva-se para cinco o número de mortes por Covid-19 naquela região autónoma.

13h15 – “Não sabemos se o vírus vai ter ondas”

O responsável da DGS alerta que o comportamento deste novo coronavírus ainda não é totalmente conhecido, pelo que não se sabe se vai ter ou não ondas, novos picos. Por isso, admite que há medidas de distanciamento social que podem ir sendo colocadas e retiradas e novamente aplicadas.

Ressalva que acredita ser uma possível que existam novos picos.

13h12 - DGS analisa medidas para aliviar restrições

Questionado sobre a renovação do estado de emergência, Diogo Cruz diz que a DGS está há uma semana a estudar que medidas devem ser tomadas quando se sair do estado de emergência, para saber como pode ser feita essa passagem em segurança. Garante que quando esse trabalho estiver concluído, será transmitido.

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, destacou que não é ao Ministério da Saúde pronunciar-se sobre essa matéria, frisando que essa reavaliação sobre a renovação do estado de emergência está a ser feita hoje.

13h07 – Desgaste dos operacionais

Luís Meira agradece a disponibilização das Forças Armadas que disponibilizaram várias instalações para receber doentes Covid-19.

O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica reconhece que os profissionais mostram algum desgaste. No entanto, afirma que “não viram a cara à luta e estão na primeira linha”.

Em relação a todos os trabalhadores do INEM, Luís Meira realça que “têm estratégias para estas situações”.

Já para os que foram infetados pelo Covid, o INEM criou uma estrutura para os acompanhar em todos os aspetos, inclusivamente a nível psicológico.

O INEM está a receber cerca de 50 a 60 chamadas por dia para apoio psicológico.

13h04 - Dificuldades dos lares

O secretário de Estado da Saúde reconhece que há dificuldade por parte de muitos lares em receber doentes Covid-19. No entanto, é importante que se consiga retirar os doentes menos graves dos hospitais para que estes possam dar resposta a doentes com maior necessidade.

Nesse sentido, várias entidades, incluindo as Forças Armadas, têm tentado que os lares se "desdobrem" noutras estruturas de forma a permitir a separação entre doentes Covid e doentes não Covid.

Ainda assim, os lares devem manter os respetivos planos de contingência, continuar a proibir visitas e testes todos os novos utentes.

13h02 - 33 profissionais de saúde procuraram aconselhamento psicológico

Sobre a saúde mental, o secretário de Estado da Saúde reconheceu que o desgaste, medos e anseios podem aumentar progressivamente com a situação de confinamento e isolamento.

Garantiu que o Governo e autoridades de saúde estão "muito atentas" ao nível do apoio psicossocial.

A Linha SNS24 de aconselhamento psicológico já atendeu um total de 376 chamadas, das quais 33 de profissionais de saúde, informou o secretário de Estado.

13h01 – “Redutor” tirar conclusões sobre a vacina da BCG

Questionado se a vacina contra a BCG tem alguma influência no aumento da imunidade contra esta doença, Diogo Cruz diz que é “redutor” tirar conclusões de ensaios que fazem comparações entre países que tomaram medidas diferentes, havendo por isso, muitos fatores que podem influenciar os dados em análise.

“Temos estado a acompanhar isso, porque nos interessa”, diz o responsável da DGS, garantindo que quando houver evidência científica sobre esta hipótese, ela será comunicada.

No entanto, o responsável ressalva que os ensaios que têm vindo a ser publicados agora, em cima do acontecimento, carecem de “robustez científica”.

12h59 – “Postura cautelosa”

Diogo Cruz, sub-diretor-geral da Saúde, diz que as autoridades nacionais têm tido uma postura “cautelosa”, dizendo, no entanto, que estamos numa fase “tranquila”.

Relembra que só cumprindo as medidas de contenção podemos atingir os objetivos. “Vamos continuar a ser cautelosos”, diz, quando questionado sobre uma comparação com as situações de Espanha e Itália.

12h54 - Taxa de mortalidade de 5,5% por 100 mil habitantes

Questionado sobre a comparação entre Portugal e países como Itália e Espanha, o secretário de Estado da Saúde refere que a análise em Portugal tem sido cautelosa, mas que se deve assumir "de forma responsável" a curva em forma de planalto.

"Essa é uma consequência do excelente comportamento e sinal de civismo", destacou.

Rejeitou no entanto comparações diretas com outros países, justificando que esta "é uma luta global" e não é uma disputa de números e de países, realçando a solidariedade para com os países mais afetados.

Questionado ainda sobre o peso da Covid-19 na mortalidade global em Portugal, o secretário de Estado esclareceu que a taxa de mortalidade relacionada com a pandemia é de 5,5% por 100 mil habitantes em Portugal.

Esta taxa é inferior à da maioria dos países europeus, sendo que a Alemanha e a Áustria têm taxas ainda inferiores.

12h48 – INEM agradece a operacionais

O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica agradece a todos os operacionais envolvidos.

Luís Meira recorda as dificuldades que todos os profissionais de saúde enfrentam mas realça que estão “sempre disponíveis” para prestar auxílio a quem necessita: “O Serviço Integrado de Emergência Médica continua a dar resposta”.

E deixa uma palavra de apoio a todos os operacionais que foram infetados pelo novo coronavírus. E também às famílias de todos os operacionais do INEM.

“Não viram as costas a uma luta que é de todos”, realça.

O presidente do Instituto Nacional de Emergência Médica garante “que as pessoas podem ter confiança no sistema”.

“Os circuitos estão bem definidos e os operacionais têm formação e os conhecimentos necessários para reduzir, ao máximo, o risco de poder haver problemas de contaminação”, esclareceu.

Luís Meira apela a quem tem necessidade de assistência médica para que não adiem o contacto com o SNS ou com o 112.

12h46 - INEM recebe menos chamadas por dia

O secretário de Estado agradeceu aos bombeiros e às forças de proteção e de segurança pelo trabalho desenvolvido durante a pandemia. Destacou que o INEM, por exemplo, fez cerca de 1.000 transportes no âmbito da Covid-19 desde início de março e mais de 3.200 colheitas para análises, recolhas ralizadas no domicílio, em lares, e junto das forças de segurança.

António Lacerda Sales salientou também a criação de um circuito para transporte e testagem de vitimas de violência doméstica, cuja saúde e segurança é garantida no momento da entrada nos abrigos próprios.

O governante destaca que o centro de atendimento de doentes urgentes tem recebido menos chamadas diárias desde o início da pandemia (cerca de menos 500 chamadas), o que resulta em grande parte do confinamento.

No entanto, destaca que os cidadãos "podem e devem ligar 112 em caso de emergência ou agravamento do estado de saúde" e que a menor procura de ajuda médica "não pode resultar do receio dos cidadãos de recorrerem ao Serviço Nacional de Saúde em caso de urgência".

O secretário de Estado assegura que o SNS "continua a garantir respostas a quem precisa".

12h45 - Taxa de letalidade global é de 3,3%

O secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, revelou na habitual conferência de imprensa que houve uma subida de 3,7% do número de novos casos confirmados.

Dos doentes confirmados, há 1.200 casos de internamento, dos quais 208 em cuidados intensivos. Registam-se 383 casos de recuperação, mais 36 que ontem.

A taxa de letalidade global é de 3,3% e acima dos 70 anos fixa-se nos 11,7%.

De acordo com o secretário de Estado, há 15.909 pessoas em tratamento domiciliário (ou seja 87,9% dos casos). A percentagem de internamento é de 6,6%, sendo que 1,1 está em unidade de cuidados intensivos e 5,5% em enfermaria.

Desde 1 de março foram realizados mais de 200 mil testes a Covid-19 e há um milhão e 35 mil testes em stock, garante António Lacerda Sales.

O governante acrescentou ainda que foram distribuídos esta semana mais 265 mil testes pelas várias regiões do país, sendo que o Norte recebeu grande parte dos kits.

Garante que as autoridades continuam empenhadas em garantir que os testes "chegam onde são mais necessários".

12h15 - 599 mortos e 18.091 casos confirmados

Portugal regista esta quarta-feira 599 mortos associados à Covid-19. São mais 32 óbitos do que na terça-feira.

Há ainda registo de 18.091 infetados, mais 613, segundo indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde.

O relatório da situação epidemiológica indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortos (339), seguida pelo Centro (136), pela região de Lisboa e Vale Tejo (111) e do Algarve, com nove mortos.

O boletim regista quatro óbitos nos Açores.

Relativamente a terça-feira, em que se registavam 567 mortos, hoje observou-se um aumento percentual de 5,6% (mais 32).

12h05 - UE ciritica decisão dos EUA

O alto representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, lamentou esta quarta-feira a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump.


O responsável salienta que "não há razão que justifique esta medida, numa altura em que os seus esforços são mais do que nunca necessários para ajudar a conter e mitigar a pandemia Covid-19".

"Apenas juntando forças podemos superar esta crise que não conhece fronteiras", completa o chefe da diplomacia europeia.

11h59 - MNE português: "Não é tempo de enfraquecer" a OMS

A diplomacia portuguesa sublinha que a luta contra a pandemia provocada pelo coronavírus exige que a Organização Mundial de Saúde seja apoiada e não enfraquecida.

No Twitter, o Ministério dos Negócios Estrangeiros realça que a luta contra a pandemia "exige o trabalho de todos e o reforço das organizações multilaterais".
"Não é tempo de enfraquecer a Organização Mundial de Saúde, mas sim de apoiá-la", acrescenta o texto.

A mensagem surge depois da decisão dos Estados Unidos, anunciada por Donald Trump, de suspender as contribuições para a organização.

11h40 - África regista 874 mortes

O número de mortes provocadas pela Covid-19 em África subiu para 874 nas últimas horas, com 16.285 casos registados em 52 países. Ontem o número de óbitos era de 815 e o número de infetados era de 15.284.

De acordo com a mais recente atualização dos dados, o número de pacientes recuperados da infeção passou de 2.895 para 3.142.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 7.088 casos, 666 mortes e 1.476 doentes recuperados.

11h31 - Lay-off simplificado já abrange mais de 930 mil trabalhadores

O número de trabalhadores abrangidos pela medida de lay-off simplificado, lançada pelo Governo para responder à pandemia de covid-19, abrange atualmente já mais de 930 mil trabalhadores.

O número foi avançado pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, que está a ser ouvida no Parlamento na sequência de um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD sobre as respostas sociais do Governo.

11h24 - China expressa "profunda preocupação" com situação da OMS

A China expressou esta quarta-feira "profunda preocupação" pela decisão de Donald Trump de suspender o financiamento à Organização Mundial da Saúde, que é alvo de críticas pela gestão da pandemia.

"Esta decisão enfraquecerá as capacidades da OMS e prejudicará a cooperação internacional contra a epidemia", disse o porta-voz do ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian.

10h56 - Alemanha supera três mil mortes

A Alemanha regista até ao momento 127.583 casos diagnosticados e 3.254 vítimas mortais. Houve um aumento de 2.486 novos casos desde o dia anterior. Houve mais 285 óbitos nas últimas 24 horas.

10h25 - Espanha. 523 mortos em 24 horas

O número de mortos em Espanha devido ao novo coronavírus voltou a cair. Nas últimas 24 horas morreram 523 mortos, uma descida em relação aos 567 óbitos reportados no dia anterior.

No total morreram 18.579 pessoas em Espanha desde o início da pandemia. A taxa de crescimento de novas infeções é de 3% e o número total de infetados é de 177.633 e 70.850 pessoas já recuperaram.

10h17 - António Costa não avança data de regresso à escola para alunos do Secundário

No dia em que se deslocou à RTP para a apresentação do projeto que visa levar conteúdos pedagógicos aos alunos através da televisão, o primeiro-ministro enfatizou que o regresso dos alunos do Secundário às aulas presenciais será "sempre de uma forma parcial".

"A nossa ambição é retomar assim que possível - e nunca antes de 4 de maio - as aulas presenciais para os alunos do 11.º e do 12.º. Serão sempre retomadas de uma forma parcial", explicou António Costa.

"Serão sempre só as 22 cadeiras que são sujeitas a exames. Será sempre o menor número possível dentro das salas de aula", frisou.

"Não podemos neste momento fixar uma data", resumiu o chefe do Executivo.

10h11 - #EstudoEmCasa. António Costa na sala de aula da RTP

O primeiro-ministro, António Costa, esteve no lançamento do projeto que, vai reforçar o ensino à distância no contexto da pandemia da Covid-19. As aulas pela televisão começam na próxima segunda-feira, dia 20, na RTP Memória.

O chefe de Governo destaca que esta foi uma forma de adaptação às novas realidades para garantir a continuidade do ensino.

António Costa reconhece que este é um projeto que tem em atenção que há alunos e mesmo professores que não têm acesso a plataformas digitais.

10h03 - Ministro da Educação na sala de aula da RTP

Tiago Brandão Rodrigues esteve com o primeiro-ministro, António Costa, no lançamento do projeto que, através da televisão, vai reforçar o ensino à distância no contexto da pandemia da Covid-19.

"Era importante termos todos os conteúdos" de forma sincronizada, sublinhou o titular da pasta da Educação.

"O que nós apresentamos aqui é um conjunto de blocos pedagógicos", continuou o ministro, salientando a importância de chegar a alunos que não disponham de meios informáticos.

9h30 - Ordem dos Médicos e Apifarma criam conta solidária

Foi criada uma conta solidária para apoiar os profissionais de saúde. O projeto intitula-se #TodosPorQuemCuida e o bastonário da Ordem dos Médicos explicou esta quarta-feira, na RTP, como funciona esta iniciativa.


9h22 - Especialista explica resistência de idosos ao confinamento

A presidente da Associação Portuguesa de Psicogerontologia defende que a resistência dos idosos à indicação de ficar em casa em muito se deve às mensagens, anteriores à pandemia, para manterem uma vida ativa fora de portas.

Existem, também, muitos idosos que vivem sozinhos, sem apoio de familiares, pelo que têm de sair à rua para adquirir os bens essenciais à subsistência.

Maria João Quintela considera que, neste tempo de pandemia e confinamento, "seria necessário encontrar formas de conseguir que as pessoas percebessem melhor a mensagem", tornando-as mais explícitas, por exemplo.

8h54 - Guterres contesta redução de apoios à OMS

O secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que este "não é o momento de reduzir o financiamento das operações" da Organização Mundial da Saúde, depois de Washington suspender a contribuição para a instituição.

António Guterres declarou na terça-feira que "este não é o momento de reduzir o financiamento das operações da Organização Mundial da Saúde ou de qualquer outra instituição humanitária que combata o vírus" responsável pela pandemia da Covid-19.

8h48 - Dez novos casos de contágio local na China

A China registou 46 casos da Covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo dez de contágio local, de acordo com a Comissão de Saúde do país.

Este número representa quase metade dos 89 casos diagnosticados na véspera e menos de metade dos 108 novos casos detetados no domingo.

No final do mês passado, as autoridades chinesas baniram a entrada de estrangeiros no país, mas muitos chineses radicados no exterior estão a voltar, à medida que a doença alastra pelo resto do mundo.

8h23 - Infarmed alerta para embalagens falsificadas de cloroquina

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde alerta para a existência de embalagens falsificadas de cloroquina, medicamento validado para a malária que tem sido usado na pandemia em doentes de Covid-19.

Em nota publicada no site do Infarmed, pede-se ainda que quem o detete informe as autoridades. Trata-se em concreto do produto Chloroquine phosphate, 250 mg, que tem inscrito "Belgique - Bruxel" como local de fabrico.

O Infarmed diz que o fabricante mencionado - Brown & Burk Pharmaceuticals Limited - não está autorizado pelas autoridades europeias e que o único que cumpre essa condição tem o nome Brown & Burk UK, Ltd, localizado no Reino Unido, e não na Bélgica.

Este alerta foi lançado pelo Working Group of Enforcement Officers, que reúne responsáveis das agências internacionais de regulação de medicamentos.

7h48 - Líderes europeus e africanos assinam "Apelo à Ação"

Vários líderes europeus e africanos, entre os quais o primeiro-ministro português, António Costa, e o Presidente angolano, João Lourenço, assinam esta quarta-feira, no Financial Times um "Apelo à Ação" para combater em conjunto a pandemia em África.

O apelo apoia-se em quatro eixos: aumentar a capacidade de resposta dos sistemas de saúde africanos, encaminhar um pacote significativo de estímulos económicos, responder ao pedido do secretário-geral da ONU para uma iniciativa humanitária ambiciosa para África e apoio aos mecanismos de coordenação política e científica pan-africana.

"A crise mostrou o quão estamos interligados. Nenhuma região pode vencer a Covid-19 sozinha. Se a Covid-19 não for derrotada em África, voltará a perseguir todos nós. Vamos trabalhar com os parceiros do G7 e do G20 para acabar com a pandemia onde ela se encontrar e construir sistemas de saúde resilientes para manter as pessoas seguras no futuro. O tempo não é para divisões ou política, mas sim a unidade e cooperação", lê-se no texto.

Entre os signatários, além de António Costa e João Lourenço, estão os presidentes da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, do Conselho Europeu, Charles Michel, e de França, Emmanuel Macron, assim como os primeiros-ministros espanhol, Pedro Sánchez, italiano, Giuseppe Conte e o holandês Mark Rute.

Do flanco africano estão os presidentes do Ruanda, Paul Kagamé, Senegal, Macky Sall, África do Sul, Cyril Ramaphosa, da República Democrática do Congo, Félix Tshisekedi, Etiópia, Abyi Ahmed Ali, Mali, Ibrahim Boubacar Keita, e Egito, Abdul Fatah Khalil Al-Sisi, bem como o ex-primeiro-ministro do Chade, Moussa Faki.

"O surgimento e a rápida expansão da Covid-19 levou os sistemas de saúde pública além dos seus limites e causou danos sem precedentes nos níveis económico, social e humanitário. Este vírus não conhece fronteiras e travá-lo requer uma forte liderança internacional, guiada por um sentido de responsabilidade e de solidariedade. Apenas uma vitória global que inclua África pode levar ao fim da pandemia", sustentam.

Para que tal tenha sucesso, defendem, impõe-se "atuar já". "De outra forma, a pandemia pode afetar fortemente África, o que significa um prolongar significativo da crise global".

7h20 - Mais de 2200 mortos em 24 horas nos Estados Unidos

Os Estados Unidos contaram, em 24 horas, mais de 2200 mortos devido ao novo coronavírus, o maior balanço diário registado por um país, indica a Universidade Johns Hopkins.

Ao cabo de dois dias de descida do número de vítimas mortais, os Estados Unidos registaram 2228 mortes, o que eleva para 25.757 o número total de óbitos no país.

O balanço diário mais elevado havia sido registado na passada sexta-feira, também nos Estados Unidos, com 2108 mortos.

O número de casos de Covid-19 oficialmente declarados ultrapassou na segunda-feira os 600 mil contágios. Cerca de três milhões de testes foram já realizados no país.

O Estado mais afetado continua a ser Nova Iorque, apesar de um abrandamento nas admissões hospitalares.

6h50 - Ponto de situação

Esta quarta-feira realiza-se mais uma reunião, na sede do Infarmed, em Lisboa, entre as mais altas figuras do Estado e especialistas sobre a Covid-19.O ministro da Economia garante que o Governo está a preparar Portugal para o regresso da atividade económica. Mas Pedro Siza Vieira deixa um alerta: este trimestre vai ter consequências generalizadas.


Vão estar presentes o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República e o primiero-ministro. Participam ainda os líderes partidários, sindicais e patronais e os conselheiros de Estado.

O encontro vai servir para fazer um ponto da situação antes da iminente renovação do estado de emergência.

Na semana passada, o Presidente da República, anunciou que pretende renovar o estado de emergência até maio.

Tal como Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa também admite que o estado de emergência deve ser prolongado até ao início de maio. E adianta que as restrições à circulação de pessoas não deverão sofrer grandes alterações.
O quadro em Portugal
Até terça-feira tinham sucumbido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, 567 pessoas. Foram registados mais 32 óbitos.
O número de infetados também aumentou, para quase 17.500, o que corresponde a 514 novos casos. O total de recuperados, até agora, é de 347.

O secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, afirmava ontem o país se encontrava numa "fase decisiva de uma luta coletiva", apelando à resistência dos portugueses.

Os dados são atualizados pela Direção-Geral da Saúde e pelo Governo à cerca das 13h00.
O quadro internacional
Donald Trump cumpriu com o que havia ameaçado. A sua Administração suspendeu o financiamento à Organização Mundial da Saúde.

O Presidente dos Estados Unidos, país que é o maior doador da OMS, acusa esta organização internacional de falhar decisões no momento adequado.

Washington contribui com o equivalente a mais de 300 milhões de euros anuais para a instituição encabeçada por Tedros Adhanom Ghebreyesus.

A OMS já aprovou 70 testes clínicos para vacinas contra a Covid-19. E A China anunciou ter já a primeira vacina em testes clínicos com humanos.
Apesar desta corrida contra o tempo, só no próximo ano será possível começar a vacinação em todo o mundo.
O novo coronavírus, na origem da atual pandemia, já fez mais de 124 mil mortos e infetou quase dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Cerca de 413.500 dos casos de infeção foram considerados curados.