Obras do vencedor e finalistas de novo prémio de arte expostas no Museu Berardo

por Lusa

As obras do vencedor e finalistas da primeira edição do prémio de arte do projeto "A Arte Chegou ao Colombo", sobre a pandemia, vão estar em exposição a partir de quarta-feira no Museu Coleção Berardo, em Lisboa.

O Atelier Contencioso, com a instalação de arte "Sopro", foi o vencedor desta 1.ª edição do prémio, no valor de 20 mil euros, promovido em 2020 pelo Centro Comercial Colombo para apoiar artistas emergentes.

A exposição "Prémio A Arte Chegou ao Colombo. Exposição de Finalistas", que fica aberta entre as 15:00 e as 19:00, vai reunir igualmente obras dos finalistas Adriana Proganó, Amante, Ana Malta AKA Numpára, Duarte Perry, Henrique Neves, Manuel Rodrigues Almeida, Maria de Brito Matias, Nicoleta Sandulescu e Tomé Capa.

A exposição, que fica patente até 23 de maio, reúne trabalhos de escultura, pintura e instalações de arte.

No quadro do prémio, as obras dos concorrentes foram avaliadas por um júri constituído pelos representantes das instituições parceiras: a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, a Fundação D. Luís I, o Museu Coleção Berardo, o Museu Nacional de Arte Antiga, o Museu Nacional de Arte Contemporânea (Museu do Chiado) e, ainda, um representante da Sonae Sierra.

Lançado em 2011 para divulgar as artes visuais no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, o projeto "A Arte Chegou ao Colombo" contou já nesse ano com a parceria do Museu Coleção Berardo, na exposição dos trabalhos de quatro artistas nacionais -- Joana Vasconcelos, Miguel Palma, Susana Anágua e Isaque Pinheiro.

Seguiram-se, o Museu Nacional de Arte Antiga (2012), a exposição "Andy Warhol -- Icons" (2013), a instalação interativa "The Pool", da artista norte-americana Jen Lewin (2014), "A Divina Comédia", de Salvador Dalí (2015) e a exposição "Terry O`Neill -- Faces of the Stars".

Em 2017, a iniciativa acolheu "O Mundo Fantástico de Paula Rego", e, em 2018, foi a vez das obras da Pop Art de Roy Lichtenstein.

Em 2019, um total de 35 obras da artista Maria Helena Vieira da Silva foram apresentadas numa experiência imersiva que combinou o digital e media arte, contando com o Alto Patrocínio da Presidência da República.

Está previsto um conjunto de oito visitas guiadas por cada um dos artistas ao longo das seis semanas de apresentação da mostra, com as obras da primeira edição do prémio.

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