Música e danças urbanas "invadem" Évora em novo festival

por Lusa

Blaya, Virgul, Stereossauro, Criolo, Momentum Crew ou Max Oliveira são destaques do Évora Urban Village, um festival que arranca hoje, nesta cidade alentejana, e no qual a música e danças urbanas vão andar de "mãos dadas".

Promovido pela câmara municipal, com produção artística da AMG Music, o Évora Urban Village - Festival de Música, Dança e Artes Urbanas quer "fazer a cidade dançar" e decorre até sábado, disse a organização.

"Virado para os jovens" e com "um foco especial na música e nas danças urbanas", o evento inclui diferentes propostas que vão animar vários espaços da cidade, cujo centro histórico é Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês).

Concertos, espetáculos de dança de diversos géneros urbanos com "importantes talentos nacionais e internacionais, com enérgicas apresentações pensadas para este contexto", debates, `workshops`, arte urbana ao vivo, exposições, projeções multimédia e `masterclasses` são propostas do programa, ao longo dos quatro dias, resumiu a organização.

A Praça do Giraldo, a Galeria W52, a Fundação Inatel e, sobretudo, a Mata do Jardim Público são espaços públicos da cidade, que já assumiu que é candidata a Capital Europeia da Cultura em 2027, que acolhem as iniciativas do cartaz.

O diretor do festival, António Miguel Guimarães, assume à agência Lusa tratar-se de um evento "claramente urbano e focado na música mais dançável" e na própria relação desta com a dança.

Os jovens são o público-alvo, mas a programação também está aberta "a todos os que gostam de dançar, sem olhar à idade", salientou, frisando que, no festival, há "diferentes áreas artísticas que se cruzam, tal como os públicos".

O programa musical, que "tem nomes muito fortes para a primeira edição", argumentou, apresenta concertos com Blaya, Virgul ou o brasileiro Criolo, assim como Stereossauro (em substituição de Mishlawi).

Na dança, "o programa é de enorme qualidade" e o público vai poder "assistir aos Momentum Crew, do Porto, que têm ganho às `super-crews` norte-americanas todas e há vários anos que são campeões mundiais" de breakdance, realçou o diretor.

"Temos também `workshops` programados com Max Oliveira", professor universitário de dança, produtor de espetáculos, coreógrafo e que já ganhou competições europeias e mundiais com os Momentum Crew, disse ainda o produtor artístico.

Um `workshop` e `masterclass` pelo coreógrafo vietnamita Duc Anh Tran, a dança hip-hop do grupo algarvio Sparks ou a dança urbana dos RP Dancers (Póvoa do Varzim), DJ `sets`, graffiti e outras atividades preenchem também o festival.

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