Lisboa, 18 jan (Lusa) -- O jornalista Nuno Pacheco foi distinguido com o Prémio de Jornalismo Cultural, da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), anunciou hoje a cooperativa.
Nuno Pacheco, de 62 anos, "afirmou-se como um especialista nos temas relacionados com a música portuguesa e brasileira, sendo um dos jornalistas que de forma mais regular e rigorosa escrevem sobre o assunto", justifica a SPA.
A cooperativa refere ainda que Nuno Pacheco é um "defensor da diversidade da língua portuguesa, [e] tem sido uma das vozes mais ativas no combate contra o Acordo Ortográfico, cuja vigência intensamente contesta".
O jornalista fez parte da equipa fundadora do matutino Público, depois de ter trabalhado oito anos no semanário Expresso.
Num curto texto, publicado no Público, sobre si e a opção pelo jornalismo, afirma que acredita que a essência "do que deve ser o jornalismo" é "uma mistura de ética, arte e busca incessante do que é novo".
"E isso é inseparável do tratamento dado à palavra, na forma como se escreve uma história, se formula uma ideia, se incentiva um debate", acresenta.
O Prémio de Jornalismo Cultural, no valor de dois mil euros, foi entregue pela primeira vez em 2017 a João Almeida, diretor da RDP-Antena 2, da RTP.
A distinção, assinala a SPA, "sublinha a qualidade da intervenção de Nuno Pacheco nos assuntos culturais, com a música em destaque, e a qualidade global da sua carreira de décadas como jornalista profissional".
O galardão será entregue a Nuno Pacheco, no auditório Frederico de Freitas, na sede da SPA, em Lisboa, no próximo dia 30 de janeiro, pelas 18:30.