"O rapaz que aprendeu a olhar" de Vítor Pinto Basto apresentado quinta-feira

por Lusa

Vila Nova de Gaia e Vila Nova de Famalicão são palcos quinta-feira, feriado 25 de abril, da apresentação do livro "O rapaz que aprendeu a olhar" do jornalista Vítor Pinto Basto.

A obra procura relatar memórias sobre "o absurdo existencial que foi a ditadura salazarista em Portugal", conforme se lê na descrição sobre o livro que é apresentado às 15:00 horas na Biblioteca Municipal de Gaia, distrito do Porto, e às 21:00 no Museu Bernardino Machado, em Famalicão, distrito de Braga.

"É uma viagem através do olhar de um adolescente que precisou de aprender a olhar para perceber que a realidade que via escondia outras brutais realidades, com gente na cadeia apenas por querer falar e viver em liberdade", descreve o autor.

Vítor Pinto Basto acrescenta que a obra "romanceia situações invulgares, como a revolta de Salazar contra o bispo do Porto, D. António, contra o general Humberto Delgado, contando a história do seu assassinato, e tenta explicar, por exemplo, como Vila Nova de Gaia foi o único concelho na Área Metropolitana do Porto, nas presidenciais de 1958, que deu mais votos ao candidato democrata, Humberto Delgado, que a Américo Tomás".

Com 15 anos de idade aquando da "Revolução dos Cravos", Vítor Pinto Basto, licenciado em filosofia, é jornalista e escritor, tendo passado pelas redações do Jornal de Notícias, Diário de Notícias, A Capital, Europeu" e O Jornal.

"O rapaz que aprendeu a olhar" é o quarto livro do autor que também escreveu "O Segredo de Ana Caio (contos), "Gente que dói - o conflito basco por quem o vive" (reportagem) e "Morto com defeito" (romance).

Tópicos
pub