O terceiro álbum de originais de NBC é uma espécie de trabalho autobiográfico.
"gosto de discutir os meuis problemas na música. Desta forma, ao ouvir-me, fico a saber onde estou", confessa o músico no Jornal 2.
Timóteo Santos trabalhou dois anos no novo disco. Há uma sonoridade Soul que se soma ao hip-hop que dominou toda a sua carreira.
O novo trabalho editado após "Afro-Disíaco" e "Maturidade" chega depois de quatro singles de avanço que foram lançados desde 2015.
O nome arti%u0301stico, NBC, ale%u0301m de estar ligado a%u0300s suas rai%u0301zes, surge no seguimento da sua educac%u0327a%u0303o crista%u0303 e de um rei de Israel, "de que gostava particularmente", chamado Nabucodonosor.
Apesar de ser um admirador confesso de Soul, Jazz e Blues, foi o movimento hip-hop que despertou a sua atenc%u0327a%u0303o na adolesce%u0302ncia, no princi%u0301pio dos anos 90.
"A voz de NBC tem ligação directa ao coração. A rappar ou cantar, ouvimos-lhe a pulsação. Dêem-lhe beats modernos como os de Slow J, boom bap classicista ou o doce piano de Gui Salgueiro. São apenas camas para a palavra se deitar e o sangue ferver" afirma Davide Pinheiro.
O critico musical não tem dúvidas. "Com "Toda a gente pode ser tudo" NBC está mais perto de ser o grande soul man que este país ainda não teve. Um álbum de transição da escola do rap para as raízes da Motown".