Os agricultores regressaram esta quinta-feira aos protestos em Bragança e Vila Flor. Em Macedo de Cavaleiros cortaram os nós de Lamas e da Amendoeira à A4 em ambos os sentidos.
Em declarações à RTP um dos agricultores afirmou que o objetivo era “entrar na A4 pacificamente, a GNR não deixou e decidimos tomar outras medidas”.
Os agricultores que estão a protestar em Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, vão reunir-se hoje e segunda-feira com a ministra da Agricultura, disse fonte da organização à Lusa.
Para já, pretendem permanecer no local “firmes, para mostrar a nossa revolta à ministra da Agricultura. Temos de tomar outras medidas se for preciso. Mas ela terá de nos ouvir. Queremos ser ouvidos por ela”.
Em causa estão os subsídios que não estão a ser pagos a “tempo e horas”, o preço do combustível a um preço mais acessível.
No distrito de Bragança, há outro protesto de agricultores no nó de Lodões, em Vila Flor.
A organização estima que estejam concentrados cerca de 300 agricultores, de Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Alfândega da Fé, Vimioso, Bragança, Vinhais, Mogadouro e Valpaços, no distrito de Vila Real em vários pontos de protesto.
Os protestos na Europa Os agricultores continuam mobilizados em ações de protesto um pouco por toda a Europa, apesar das cedências de Bruxelas e de outras capitais, numa vaga de contestação que também está a fazer 'aquecer' a pré-campanha para as eleições europeias.
Apesar de os protestos terem esmorecido significativamente em França e na Alemanha, onde se registaram as maiores ações de luta no início de uma contestação que se alastrou pela União Europeia (UE), as estradas de vários Estados-membros, de Portugal à Bulgária, continuam a testemunhar bloqueios e marchas lentas de tratores, com a 'revolta' dos agricultores particularmente visível em países como Espanha, Itália, Grécia e Países Baixos.
Em Espanha, as forças de segurança detiveram na quarta-feira 12 pessoas e identificaram mais de 2.500, nos protestos de agricultores ocorridos em vários pontos do país, segundo dados do Ministério do Interior.
O segundo dia de protestos em massa dos agricultores aumentou de tom e diversificou as frentes. Dos cortes de estradas de terça-feira, passou-se para bloqueios de portos como Castellón e acrescentou-se um cariz 'online', com ciberataques a 'sites' de instituições espanholas.
Milhares de tratores invadiram ontem as ruas de Barcelona, a segunda cidade espanhola, num dos maiores protestos de agricultores em Espanha, marcado por cortes de dezenas de estradas e dos acessos a centros logísticos, como portos.
Na Grécia, os agricultores prosseguiram na quarta-feira pela terceira semana com as ações de contestação e bloquearam as principais autoestradas do país, com o Governo conservador a assinalar disposição para negociar caso terminem os protestos, indicou a televisão grega SKAI.
Agricultores dos arredores de Salónica (norte), a segunda cidade da Grécia, bloquearam durante várias horas a autoestrada em direção à capital Atenas, que seria novamente cortada durante o período da tarde por trabalhadores agrícolas oriundos da região central do país.
Apesar de os protestos terem esmorecido significativamente em França e na Alemanha, onde se registaram as maiores ações de luta no início de uma contestação que se alastrou pela União Europeia (UE), as estradas de vários Estados-membros, de Portugal à Bulgária, continuam a testemunhar bloqueios e marchas lentas de tratores, com a 'revolta' dos agricultores particularmente visível em países como Espanha, Itália, Grécia e Países Baixos.
Em Espanha, as forças de segurança detiveram na quarta-feira 12 pessoas e identificaram mais de 2.500, nos protestos de agricultores ocorridos em vários pontos do país, segundo dados do Ministério do Interior.
O segundo dia de protestos em massa dos agricultores aumentou de tom e diversificou as frentes. Dos cortes de estradas de terça-feira, passou-se para bloqueios de portos como Castellón e acrescentou-se um cariz 'online', com ciberataques a 'sites' de instituições espanholas.
Milhares de tratores invadiram ontem as ruas de Barcelona, a segunda cidade espanhola, num dos maiores protestos de agricultores em Espanha, marcado por cortes de dezenas de estradas e dos acessos a centros logísticos, como portos.
Na Grécia, os agricultores prosseguiram na quarta-feira pela terceira semana com as ações de contestação e bloquearam as principais autoestradas do país, com o Governo conservador a assinalar disposição para negociar caso terminem os protestos, indicou a televisão grega SKAI.
Agricultores dos arredores de Salónica (norte), a segunda cidade da Grécia, bloquearam durante várias horas a autoestrada em direção à capital Atenas, que seria novamente cortada durante o período da tarde por trabalhadores agrícolas oriundos da região central do país.
c/ agências