Amazon garante recuperação da maioria dos serviços após corte
A Amazon Web Services (AWS), unidade de serviços de computação em nuvem da gigante da tecnologia Amazon, garantiu esta segunda-feira que a maioria dos seus serviços já recuperou, após os erros detetados numa das suas regiões nos Estados Unidos que causaram incidentes a milhares de utilizadores em todo o mundo.
A maior rede de servidores na cloud do mundo informou que está a trabalhar para alcançar uma resolução completa dos serviços, após a interrupção que afetou redes sociais, plataformas de jogos, sistemas informáticos, sites e aplicações em todo o mundo.
Segundo a empresa, a maioria dos pedidos aos serviços da AWS já deve estar a ser processada "corretamente", embora ainda possam ser detetados erros devido à acumulação de pedidos.
Ao início da tarde, a AWS garantiu ter identificado uma possível causa do problema e que a chave estava num dos seus centros de dados nos Estados Unidos.
Os erros reportados ocorreram nas instalações da AWS no norte do Estado da Virgínia, um dos maiores e mais antigos centros de dados da empresa. A AWS fornece capacidade de computação a pedido, armazenamento de dados e outros serviços digitais a empresas, governos e particulares.
Duas horas após o incidente ter sido reportado pela primeira vez, a AWS registou um total de 58 serviços afetados, incluindo um que ficou completamente inativo: o Amazon DynamoDB, uma base de dados.
Este serviço da Amazon e o processo que utiliza para comunicar com o referido centro de dados parecem ser a origem do problema, de acordo com os detalhes fornecidos pela AWS no seu site.Comissão Europeia avalia resposta
A Comissão Europeia disse estar a usar "métodos tradicionais", como e-mails, devido aos problemas técnicos verificados esta manhã na maior rede de servidores na cloud do mundo.
Anunciou ainda que irá avaliar "medidas adicionais" quanto às suas redes de comunicação.
"Posso dizer-lhes, por experiência própria, que esta manhã estávamos a usar mais, por exemplo, e-mails, e voltamos aos nossos métodos tradicionais", disse a porta-voz principal da Comissão Europeia, Paula Pinho, na conferência de imprensa diária da instituição, em Bruxelas.
"Assim que tivermos esclarecimentos da empresa sobre o que levou a esta interrupção, veremos se precisamos de tomar medidas adicionais, também em termos de resiliência das nossas próprias redes de comunicação", acrescentou.
c/ Lusa