A Fesap acaba de anunciar uma greve para 31 de janeiro contra o que diz serem “aumentos salariais ofensivos” na Função Pública.
A data da greve coincide com o dia da manifestação nacional marcada pela Frente Comum (CGTP) e com a greve de professores convocada pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
“A Fesap recusa a ideia de que a proposta de Orçamento do Estado para 2020 esteja fechada antes da votação final global que terá lugar a 6 de fevereiro e consubstanciará as reivindicações dos trabalhadores em ações de luta que incluem, entre outras, a greve do dia 31 de janeiro”, refere o comunicado distribuído aos jornalistas. José Abraão, dirigente da Fesap que fez em Lisboa o anúncio da paralisação, deixou a certeza de que “esta será uma grande greve [com] todos os trabalhadores da administração pública”.
“Provocação aos trabalhadores”
Reunida esta terça-feira, a assembleia-geral da Fesap concluiu que a proposta do Governo de aumentos salariais de 0,3% “é ofensiva e inaceitável e acaba por se traduzir numa provocação aos trabalhadores”, acrescentou José Abraão em declarações aos jornalistas.
A Fesap começou por apresentar ao Governo uma proposta de aumentos salariais de 3,5% para 2020, mas durante as negociações baixou a fasquia para 2,9%, mantendo-se até ao momento “sem qualquer resposta” do executivo, disse o sindicalista.A Frente Comum aprovou a 19 de dezembro uma manifestação nacional, em Lisboa, a 31 de janeiro, para reivindicar um aumento de salário de 90 euros para todos os trabalhadores. A 10 de janeiro foi a vez da Fenprof de convocar uma greve nacional de educadores e professores para o mesmo dia.
Segundo José Abraão, a Fesap, estrutura ligada à UGT, está disponível para continuar as negociações com o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão.
Para o líder da Fesap, até agora o processo negocial tem sido um “faz de conta” e, por isso, exige uma “negociação séria” com o Governo: “Os problemas são tantos que não podem continuar a ser adiados e a greve de dia 31 é um grito de alerta ao Governo - e ao Parlamento - para que, até 6 de fevereiro [dia da votação final global do OE2020] resolva ou crie condições para que os problemas sejam resolvidos”.
José Abraão garantiu que a Fesap “não vai parar de exigir, de lutar”, mesmo após a aprovação do OE2020, para que sejam dadas respostas aos trabalhadores do Estado.
Além dos aumentos salariais “para todos os trabalhadores”, a estrutura sindical reivindica “a correção das distorções da Tabela Remuneratória Única”, alterações ao Sistema de Avaliação de Desempenho (SIADAP), o alargamento da ADSE a novos beneficiários, entre outras matérias.
A Fesap começou por apresentar ao Governo uma proposta de aumentos salariais de 3,5% para 2020, mas durante as negociações baixou a fasquia para 2,9%, mantendo-se até ao momento “sem qualquer resposta” do executivo, disse o sindicalista.A Frente Comum aprovou a 19 de dezembro uma manifestação nacional, em Lisboa, a 31 de janeiro, para reivindicar um aumento de salário de 90 euros para todos os trabalhadores. A 10 de janeiro foi a vez da Fenprof de convocar uma greve nacional de educadores e professores para o mesmo dia.
Segundo José Abraão, a Fesap, estrutura ligada à UGT, está disponível para continuar as negociações com o Ministério da Modernização do Estado e da Administração Pública, liderado por Alexandra Leitão.
Para o líder da Fesap, até agora o processo negocial tem sido um “faz de conta” e, por isso, exige uma “negociação séria” com o Governo: “Os problemas são tantos que não podem continuar a ser adiados e a greve de dia 31 é um grito de alerta ao Governo - e ao Parlamento - para que, até 6 de fevereiro [dia da votação final global do OE2020] resolva ou crie condições para que os problemas sejam resolvidos”.
José Abraão garantiu que a Fesap “não vai parar de exigir, de lutar”, mesmo após a aprovação do OE2020, para que sejam dadas respostas aos trabalhadores do Estado.
Além dos aumentos salariais “para todos os trabalhadores”, a estrutura sindical reivindica “a correção das distorções da Tabela Remuneratória Única”, alterações ao Sistema de Avaliação de Desempenho (SIADAP), o alargamento da ADSE a novos beneficiários, entre outras matérias.
c/ Lusa