Comissão Europeia desvaloriza a fuga de documentos, que nada acrescenta "à informação que sempre disponibilizou".
Foram abordados aspectos técnicos da negociação e dos termos do acordo, os pormenores que envolvem as transacções entre os dois lados do Atlântico, as barreiras alfandegárias, a protecção de produtos de origem protegida (nomeadamente portuguesa) ou a negociação dos sistemas duplicados de controlo dos produtos.
À questão da RTP sobre se teria sido a Comissão Europeia a patrocinar a fuga de documentos para a Greenpeace Holanda, o porta-voz Daniel do Rosário garantiu que em Bruxelas estavam perfeitamente à vontade com a libertação dos documentos, uma vez que estes nada revelaram que a Comissão não tivesse já disponibilizado.
Nessa altura, garantiu que a Comissão Europeia se tem esforçado por conduzir as negociações de forma transparente - "um processo com nível de transparência que não se vê noutras negociações comerciais" - e com toda a informação aberta aos jornalistas, apenas ficando de parte os elementos respeitantes "à reserva que garante o espírito de confiança entre os dois parceiros".