O excedente das Administrações Públicas baixou em relação ao período homólogo de 2016, principalmente por via da queda da receita. O Ministério das Finanças desvaloriza, contudo, atribuindo o facto a factores "de efeitos temporários".
O Ministério desvaloriza, contudo, a redução do excedente, atribuível essencialmente à queda de receita em 5,7 por cento e também a um "ligeiro crescimento da despesa", de 0,8 por cento. A queda da receita é explicada pela "conjugação de fluxos de caixa, sem impacto no défice de 2017 na ótica de contas nacionais, e de efeitos temporários".
Sem esses factores, sublinha-se, a receita até teria crescido, "acompanhando o aumento da atividade económica que se tem verificado ao longo dos últimos meses, com destaque para a subida da receita de IVA de 3,2%".
Em nota distribuída à imprensa, salienta-se também que "o governo português mantém-se empenhado em garantir uma trajetória de redução do défice, consolidando os excelentes resultados alcançados em 2016" e que os bons resultados atingidos nesse capítulo criam as condições para Portugal sair do Procedimento de Défices Excessivos.