Governador do Banco de Portugal explica as fraudes no Grupo Espírito Santo

por António Nabo / Vanessa Brízido

Carlos Costa revelou que foi detetado no ano passado um esquema fraudulento entre empresas do grupo, em que as entradas de dinheiro serviam para pagar juros e dividas anteriores. A prática de usar o banco para financiar empresas do grupo em dificuldades foi interditada e foi por isso que essas empresas começaram a entrar em falencia. Mas o governador acusou Ricardo Salgado de ter no mês passado efectuado duas operações que violavam as ordens do Banco de Portugal, operações que permaneceram em segredo e que agravaram o buraco para um ponto insustentável.

pub