Governo admite que deve haver outra interpretação fiscal para portugueses residentes em paraísos fiscais
O Governo reconhece que deveria ser alterada a situação que obriga os portugueses residentes em paraísos fiscais a pagar um elevado valor de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
José Cesário explica que o objetivo seria o combate à fraude e à fuga de capitais, mas admite que no caso dos portugueses que vivem e trabalham nesses países deveria ser feita outra interpretação por parte da administração fiscal.
Apesar deste reconhecimento, o secretário de Estado das Comunidades recusa apontar uma data para a correção desta situação. Os paraísos fiscais onde há uma presença significativa de portugueses são o Liechtenstein, Andorra, Bermudas e Mónaco.