Economia
Governo não recua na "fatura da sorte" e no sorteio de automóveis
Paulo Portas garante que o Governo não vai recuar na "fatura da sorte". O vice-primeiro-ministro português foi abordado sobre o assunto pelos jornalistas em Madrid a quem respondeu que esta é uma medida de incentivo "que convida de forma simpática" as pessoas a participarem na economia formal.
"Não vamos dar marcha atrás", foi a resposta de Paulo Portas quando questionado em Madrid no Fórum Europa, uma iniciativa de debates informativos promovida pelo Nueva Economia Fórum, sobre o sorteio de automóveis novos que o Governo português pretende efetuar entre as faturas dos contribuintes.
Portas defendeu as medidas tomadas no âmbito do combate à crise económica em Portugal, afirmando que os empresários "com responsabilidade social são os que querem viver na economia formal" e que, por isso, podem exigir impostos moderados.
"Isso de fazer concorrência ilegal aos do sistema formal não é um sistema tributário justo. Os que podem fugir fogem, mas os que têm que pagar pagam sempre", afirmou aos jornalistas.
O vice-primeiro-ministro considerou que em Portugal "não era tradição pedir fatura" e que as medidas planeadas pelo Governo "têm obrigações por um lado e incentivos por outro".
"O sorteio é uma das possibilidades de dar incentivo. Sorteiam-se as faturas que antes não se pediam. Podes convidar as pessoas de forma simpática a fazerem o que têm que fazer de forma obrigatória", afirmou.
E para reforçar a sua convicção no êxito da iniciativa governamental, Paulo Portas citou o caso do Estado brasileiro de São Paulo que aplica "com grande êxito" a "nota fiscal paulista que trouxe muita economia submergida para a economia formal".
"Eu tomo muitos cafés, demasiados. Cada vez que o faço eu vou com o NIF e peço às pessoas a fatura, para baixar impostos", contou.
Portas defendeu as medidas tomadas no âmbito do combate à crise económica em Portugal, afirmando que os empresários "com responsabilidade social são os que querem viver na economia formal" e que, por isso, podem exigir impostos moderados.
"Isso de fazer concorrência ilegal aos do sistema formal não é um sistema tributário justo. Os que podem fugir fogem, mas os que têm que pagar pagam sempre", afirmou aos jornalistas.
O vice-primeiro-ministro considerou que em Portugal "não era tradição pedir fatura" e que as medidas planeadas pelo Governo "têm obrigações por um lado e incentivos por outro".
"O sorteio é uma das possibilidades de dar incentivo. Sorteiam-se as faturas que antes não se pediam. Podes convidar as pessoas de forma simpática a fazerem o que têm que fazer de forma obrigatória", afirmou.
E para reforçar a sua convicção no êxito da iniciativa governamental, Paulo Portas citou o caso do Estado brasileiro de São Paulo que aplica "com grande êxito" a "nota fiscal paulista que trouxe muita economia submergida para a economia formal".
"Eu tomo muitos cafés, demasiados. Cada vez que o faço eu vou com o NIF e peço às pessoas a fatura, para baixar impostos", contou.