Mais de 200 operadores fiscalizados pela ASAE em operação que arrancou na 4.ª feira

por Lusa

Mais de 200 operadores foram fiscalizados até ao início da manhã de hoje numa operação lançada na quarta-feira pela Autoridades de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em mais de 60 locais do território nacional.

Em declarações à agência Lusa, o inspetor-geral da ASAE, Pedro Portugal Gaspar, explicou que a operação arrancou pelas 19h30 de quarta-feira, nos principais pontos fronteiriços portugueses, e vai decorrer durante 30 horas, envolvendo 175 inspetores distribuídos por 60 pontos diferentes do território nacional.

Até às 08h00 tinham sido fiscalizados mais de 200 operadores e reportada uma única contraordenação, por causa de um aparelho de medição de temperatura.

"Estão mais de 200 operadores fiscalizados e só foi reportada uma contraordenação por um problema metrológico (aparelho para medir temperatura não estava calibrado), o que é um excelente nível de cumprimento", afirmou.

O responsável explicou ainda que esta operação pretende fiscalizar o cumprimento das normas no transporte de mercadorias, alimentares ou não, um setor que tem um nível de cumprimento "bastante aceitável".

O inspetor-geral da ASAE reconheceu que o transporte de bens alimentares "merece uma atenção redobrada, sobretudo para verificar as condições de frio e higiene".

"Por simbolismo começa pelas fronteiras. É como imaginar um circuito de entrada de bens no país e a sua circulação com vista ao abastecimento das cidades", disse o responsável, frisando que "é mais fácil detetar uma grande quantidade eventualmente com alguma anomalia no transporte do que depois, no mercado".

O objetivo é "reforçar o consumidor, subindo na cadeia a montante, pois o transporte é o que está entre a armazenagem e a chegada ao retalho final e ponto de contacto com o consumidor", acrescentou Pedro Portugal Gaspar, que reconhece que, da experiência de anos anteriores, "o transporte tem um nível de cumprimento bastante aceitável".

"Naturalmente, fazemos estas intervenções espaçadamente, mas mantendo sempre a intervenção neste setor, pela importância estratégica que tem. (...) E claro que se deve sempre fiscalizar nas várias fases da cadeia", afirmou.

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