A reunião da Mesa Nacional do Bloco de Esquerda veio confirmar o que já estava anunciado: o voto contra do partido na votação final global do Orçamento do Estado de 2021.
Numa declaração depois da reunião o BE explica a decisão. “O Partido Socialista votou contra todas as 12 propostas que o Bloco apresentou na especialidade do OE. Tendo sido apenas aprovada a proposta relativa ao Novo Banco (com os votos de PSD, PAN e PCP), foram chumbadas todas as propostas nas áreas da saúde, emprego e proteção social. A Mesa Nacional do Bloco de Esquerda aprovou a Resolução proposta pela Comissão Política, nos termos que vos enviei durante a tarde de ontem. O Bloco de Esquerda manterá, na votação final global, o voto contra a proposta de Orçamento do Estado para 2021”.
Ao longo dos quatro dias de votação na especialidade, o PS votou contra as 12 e únicas medidas que o BE trouxe para a especialidade nas áreas da saúde, emprego, proteção social, para além do Novo Banco.
“Portugal foi um dos países da União Europeia que menos investiu em percentagem do PIB na resposta à crise pandémica e essa falta de resposta agrava-se com o Orçamento do Estado para 2021 proposto pelo governo”, refere o texto aprovado da Comissão Política.
Segundo a resolução, o BE “empenhou-se na negociação do OE2021 durante vários meses, mas o Governo manteve uma postura intransigente em matérias centrais, insistindo numa resposta de mínimos que é desajustada às circunstâncias de crise pandémica, económica e social que o país atravessa”.
Há dois dias, quando já decorriam as votações, a coordenadora do BE, Catarina Martins, lamentou então que até ao momento o PS não tivesse aprovado alterações bloquistas ao Orçamento do Estado, mas afirmava que mantinha “a esperança” de que as votações na especialidade pudessem “ainda trazer alguma novidade substancial”.
“Portugal foi um dos países da União Europeia que menos investiu em percentagem do PIB na resposta à crise pandémica e essa falta de resposta agrava-se com o Orçamento do Estado para 2021 proposto pelo governo”, refere o texto aprovado da Comissão Política.
Segundo a resolução, o BE “empenhou-se na negociação do OE2021 durante vários meses, mas o Governo manteve uma postura intransigente em matérias centrais, insistindo numa resposta de mínimos que é desajustada às circunstâncias de crise pandémica, económica e social que o país atravessa”.
Há dois dias, quando já decorriam as votações, a coordenadora do BE, Catarina Martins, lamentou então que até ao momento o PS não tivesse aprovado alterações bloquistas ao Orçamento do Estado, mas afirmava que mantinha “a esperança” de que as votações na especialidade pudessem “ainda trazer alguma novidade substancial”.
(em atualização)