A operadora do jogo Galaxy, com seis casinos em Macau, anunciou hoje um EBITDA (lucros antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) positivo no primeiro trimestre de 859 milhões de dólares de Hong Kong (91,5 milhões de euros).
O resultado representa um aumento de 204% em relação com o período homólogo de 2020, mas um queda de 15% quando comparado com o trimestre anterior.
O grupo também anunciou receitas líquidas de 1,1 mil milhões de dólares de Hong Kong (120 milhões de euros), mais 1% em termos anuais e praticamente o mesmo do que o valor arrecadado no trimestre anterior.
A operadora tinha registado um EBITDA negativo de um milhão de dólares de Hong Kong (106 mil euros) em 2020, no ano em que a pandemia atingiu a capital mundial do jogo.
Em 2019, a empresa apresentara um EBITDA positivo de 16,5 mil milhões de dólares de Hong Kong (1,76 milhões de euros).
Com a imposição de restrições fronteiriças e com a suspensão dos vistos turísticos da China (o maior mercado turístico de jogo para Macau), cuja emissão foi retomada no final de setembro, os casinos de Macau sofreram perdas sem precedentes, ainda que desde outubro tenham começado a evidenciar uma recuperação, mas longe dos resultados pré-pandémicos.
Capital mundial do jogo, Macau é o único local na China onde o jogo em casino é legal. Três concessionárias, Sociedade de Jogos de Macau, Galaxy e Wynn, e três subconcessionárias, Venetian (Sands China), MGM e Melco exploram casinos naquela que é apelidada de Las Vegas da Ásia, mas que há muito ultrapassou as receitas dos casinos registadas naquela cidade norte-americana.
Os casinos de Macau terminaram 2020 com receitas de 60,4 mil milhões de patacas (cerca de 6,2 milhões de euros), uma quebra de 79,3% em relação a 2019, ano em que a região administrativa especial chinesa recebeu quase 40 milhões de turistas.
