Portugal foi o único país da União Europeia a registar uma quebra nos custos horários da mão-de-obra. O indicador aumentou 2,7 por cento na União Europeia e dois por cento na zona euro, de acordo com um estudo da Eurostat publicado esta sexta-feira.
No último trimestre do ano passado o custo horário da mão-de-obra tinha aumentado 3,8 por cento em termos homólogos.
De acordo com o Gabinete de Estatísticas da União Europeia, os custos horários da mão-de-obra aumentaram na Roménia (12,7 por cento), Letónia (11,2 por cento) e Hungria (10,3 por cento).
Portugal foi o único país da União Europeia a registar um recuo nos custos do trabalho no primeiro trimestre deste ano.
Custo de mão-de-obra baixa mas empregabilidade aumenta
Apesar dos resultados, a empregabilidade em Portugal aumentou no primeiro trimestre deste ano, em relação ao período homólogo. O aumento foi de 3,2 por cento, de acordo com um outro estudo da Eurostat, publicado esta quarta-feira.
Entre os países pertencentes à União Europeia, Portugal marcou o quinto lugar entre os países com o maior aumento de empregabilidade em relação ao ano anterior e o terceiro lugar dos países com o maior aumento em relação ao trimestre anterior (um por cento).
Em termos de empregabilidade, tanto a zona euro como a União Europeia registaram no primeiro trimestre deste ano um aumento de 1,4 por cento em relação ao ano anterior. Já no último trimestre do ano passado, o aumento foi de 0,4 por cento em relação ao período homólogo.
A União Europeia é composta pela totalidade dos 28 Estados que aderiram à União. Apenas os países que aderiram à moeda introduzida pela União Europeia fazem parte da zona euro.