Projeto-piloto de tarifa de gás de botija com 2 operadores com "intenção" de participar

por Lusa

O projeto-piloto para a implementação de uma tarifa de gás de botija conta com dois comercializadores com "intenção" de participar, a Cepsa e a OZ Energia Gás, disse fonte oficial do Ministério do Ambiente e da Transição Energética.

Assim, segundo disse a mesma fonte à Lusa, "dos operadores de mercado que já tinham manifestado interesse em participar no referido projeto-piloto", a OZ Energia Gás "mantém a sua intenção de participar", tal como a Cepsa.

Por seu lado, a Rubis "concorda com o princípio da implementação de uma tarifa solidária" e, por parte da Repsol Gás "não foi rececionada qualquer manifestação de manutenção da pretensão inicial".

A tutela adiantou ainda que os municípios que já mostraram a intenção de participar no projeto foram Vila Real, Figueira da Foz, Coimbra, Batalha, Torres Novas, Alenquer e Portimão.

De acordo com o Governo, "poderão eventualmente dar ainda entrada outras manifestações de interesse, pelo que a situação será atualizada no início da próxima semana".

No passado dia 13 de julho, em Viseu, o ministro do Ambiente e da Transição Energética assumiu que o Governo iria avançar com o projeto-piloto da tarifa social no gás de garrafa, e deu conta da adesão de sete autarquias e três fornecedores.

"É, de facto, um bom começo e é, sobretudo, um bom começo em que, em primeiro lugar tem mais do que um comercializador, porque a solução anterior à nossa tinha um só e nós nunca sentimos que essa fosse uma boa solução", disse João Matos Fernandes em declarações à agência Lusa.

Em 30 de maio deste ano, foi publicado um diploma que alterava a portaria publicada em agosto de 2018, apontando que "os municípios que pretendam participar no projeto-piloto devem no prazo de 30 dias contados da entrada em vigor da presente portaria manifestar a sua intenção de participar no projeto-piloto junto da DGEG [Direção-Geral de Energia e Geologia]".

Tópicos
pub