O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, reconheceu hoje que o plano de reestruturação da companhia exige "sacrifícios muitos significativos" aos trabalhadores, mas também um "grande esforço coletivo" dos portugueses num momento económico difícil.
TAP. Miguel Frasquilho reconhece "sacrifícios muito significativos" exigidos aos trabalhadores
"Os sacrifícios pedidos a todos, incluindo aos trabalhadores, são muito significativos, mas não podia ser de outra forma, porque nunca é demais recordar que os portugueses estão a fazer um grande esforço coletivo para salvar a TAP e também estão a passar por dificuldades nas suas vidas e nos seus empregos", afirmou Miguel Frasquilho, que está a ser ouvido na Assembleia da República, na comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, por requerimento do PSD e da Iniciativa Liberal.
Na sua intervenção inicial na audição, o presidente do Conselho de Administração da companhia sustentou ainda que, e "ao contrário do que se viu publicado", o plano de reestruturação "não fará da TAP uma TAPzinha".
"É verdade que podemos reduzir a nossa frota para 88 aeronaves de passageiros, mas, ainda assim, será um número de aviões superior aos 75 que a TAP tinha em 2015, aquando da privatização", recordou.