O presidente da China, Xi Jinping, criticou esta terça-feira atos de "bullying e hegemonia", numa clara referência aos Estados Unidos. As declarações chegam menos de 24 horas depois de Pequim e Washington terem anunciado uma redução nas tarifas durante um período inicial de 90 dias.
“Não há vencedores em guerras de tarifas ou guerras comerciais. O bullying e a hegemonia apenas levam ao isolamento”, declarou o líder chinês numa cimeira em Pequim perante representantes da América Latina, incluindo os presidentes do Brasil, Colômbia e Chile.
“Perante as correntes fervilhantes de confronto geopolítico e de blocos, e perante a maré crescente de unilateralismo e protecionismo, a China está pronta a dar as mãos aos nossos parceiros da América Latina e das Caraíbas”, acrescentou.
Xi Jinping afirmou ainda que “só através da união e da cooperação é que os países podem salvaguardar a paz e a estabilidade globais, bem como promover o desenvolvimento e a prosperidade em todo o mundo”.
O discurso de Xi Jinping surge um dia depois de os EUA e a China terem anunciado que iriam reduzir drasticamente as tarifas mútuas durante um período inicial de 90 dias, num avanço surpreendente que veio desanuviar a guerra comercial e impulsionar os mercados mundiais.
No âmbito do acordo, os Estados Unidos concordaram em reduzir os seus direitos aduaneiros sobre os produtos chineses para 30 por cento, enquanto a China reduzirá os seus direitos aduaneiros sobre as importações dos EUA para dez por cento.
Na sequência do anúncio, os mercados subiram e os investidores congratularam-se com o desanuviamento. O índice S&P 500 subiu mais de 3,2 por cento, enquanto o Dow subiu 2,8 por cento e o Nasdaq subiu 4,3 por cento no final do dia.
Esta terça-feira as ações europeias também subiram, com as atualizações positivas das empresas a ajudarem a manter os mercados em máximos de seis semanas.
Esta manhã, uma ordem executiva da Casa Branca fez também saber que os Estados Unidos vão reduzir os direitos aduaneiros "de minimis" de baixo valor sobre as exportações da China, aliviando ainda mais a guerra comercial.
Esta isenção abrange artigos avaliados em até 800 dólares e enviados da China através dos serviços postais.
c/ agências
“Perante as correntes fervilhantes de confronto geopolítico e de blocos, e perante a maré crescente de unilateralismo e protecionismo, a China está pronta a dar as mãos aos nossos parceiros da América Latina e das Caraíbas”, acrescentou.
Xi Jinping afirmou ainda que “só através da união e da cooperação é que os países podem salvaguardar a paz e a estabilidade globais, bem como promover o desenvolvimento e a prosperidade em todo o mundo”.
O discurso de Xi Jinping surge um dia depois de os EUA e a China terem anunciado que iriam reduzir drasticamente as tarifas mútuas durante um período inicial de 90 dias, num avanço surpreendente que veio desanuviar a guerra comercial e impulsionar os mercados mundiais.
No âmbito do acordo, os Estados Unidos concordaram em reduzir os seus direitos aduaneiros sobre os produtos chineses para 30 por cento, enquanto a China reduzirá os seus direitos aduaneiros sobre as importações dos EUA para dez por cento.
Na sequência do anúncio, os mercados subiram e os investidores congratularam-se com o desanuviamento. O índice S&P 500 subiu mais de 3,2 por cento, enquanto o Dow subiu 2,8 por cento e o Nasdaq subiu 4,3 por cento no final do dia.
Esta terça-feira as ações europeias também subiram, com as atualizações positivas das empresas a ajudarem a manter os mercados em máximos de seis semanas.
Esta manhã, uma ordem executiva da Casa Branca fez também saber que os Estados Unidos vão reduzir os direitos aduaneiros "de minimis" de baixo valor sobre as exportações da China, aliviando ainda mais a guerra comercial.
Esta isenção abrange artigos avaliados em até 800 dólares e enviados da China através dos serviços postais.
c/ agências