Maria candidata-se a Belém “sem truques na manga”

por Maria Flor Pedroso, Frederico Moreno

Foto: RTP

Maria de Belém quer que esta campanha ao cargo presidencial seja acima de tudo de esclarecimento e não um apontar de dedos e acusações de casos pessoais. Promete fazer uma campanha simples e sem ataques e assume que Marcelo Rebelo de Sousa tem uma notoriedade difícil de combater.

Garante que não vai tirar coelhos da cartola e admite não ter a notoriedade de Marcelo, porque não esteve “sempre em direto em alturas de grande audiência”.

No que diz respeito à questão levantada pelos adversários relativamente a ter sido deputada e consultora da Espirito Santo Saúde, Maria de Belém afirma que “se as pessoas não gostam da lei, mudam a lei”, e afirma que não estava em exclusividade e sempre expôs os seus interesses.

“Se todos os candidatos que os jornalistas fizerem desta campanha, não o aprofundamento das propostas dos candidatos, mas tentarem em relação a mim própria, tentar criticar-me por ter cumprido a lei e esquecerem-se de situações de pessoas que violaram a lei. Estamos a difundir uma imagem que me parece absolutamente errada", diz.

Maria de Belém refere mesmo que:"quem cumpre a lei é criticado e perseguido. Quem não cumpre a lei não lhe acontece coisa nenhuma”.

Quando confrontada sobre o não apoio de António Guterres, a candidata considera que “é uma posição muito normal de quem já assumiu o cargo de secretário-geral do Partido Socialista e primeiro-ministro”, mas não esconde que gostaria de ter tido o apoio do antigo dirigente do partido.

Maria de Belém diz que “não vive em função das críticas que as pessoas fazem” mas sim em função do que considera os objetivos que deve prosseguir.

Perante a questão, de qual dos anteriores presidentes mais se identifica, responde que “todos foram diferentes, em cenários e conjunturas diferentes”.

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