Acordo obtido em Bruxelas é "confuso", afirma António Esteves Martins

por António esteves Martins

Dos 120.000 migrantes abrangidos, 64.000 na Itália e na Grécia estão de um lado e serão distribuídos, 56.000 estão do outro e ficam para já na Hungria.

República Checa, Hungria, Roménia e Eslováquia votaram contra o acordo, a Eslováquia abstive-se.

A Comissão Europeia diz que os 64.000 refugiados serão distribuídos pelos países da UE, que "têm a obrigação de os receber". Mas não impôs quotas obrigatórias.

A Hungria, que não quer participar neste esquema, terá ainda assim de receber a sua quota parte dos 64.000, afirma a comissão, além dos 54.000 que permanecem dentro das suas fronteiras.

Para António Esteves Martins todo o acordo alcançado esta tarde em bruxelas é "demasiado confuso".

Não se percebe "imediatamente" o que "é uma quota e o que não é uma quota, o que é obrigatório e o que não é obrigatório" afirma o correspondente da RTP.
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