G7 quer expandir sanções à Rússia e pede à China que não "mine" medidas

por Lusa
Morris MacMatzen - EPA

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 prometeram hoje "expandir as sanções" económicas contra a Rússia, visando setores em que o país "é particularmente dependente", e instaram a China a não `minar` essas medidas.

No comunicado divulgado hoje, dia em que termina a reunião de três dias, os chefes da diplomacia dos países do G7 (as sete maiores economias mundiais) referem que querem "acelerar os esforços" para "acabar com a dependência da energia russa".

Os chefes da diplomacia pedem ainda à China que "não apoie a Rússia" no ataque à Ucrânia, segundo avança a agência AFP.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 iniciaram, na quinta-feira, uma reunião de três dias, na Alemanha, país que ocupa atualmente a presidência anual rotativa do grupo, tendo convidado os homólogos da Ucrânia e da Moldava a participar no encontro.

Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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