O presidente do Conselho Europeu insistiu hoje que os 27 da União Europeia (UE) "estão conscientes de que é necessário corresponder" às promessas feitas à Ucrânia de mais munições de artilharia, após falharem o prazo até março.
"Os líderes estão conscientes de que é necessário corresponder às promessas feitas [à Ucrânia]. Prometemos que íamos entregar, empenhámo-nos para enviar um milhão de munições até ao final do ano", disse Charles Michel, em conferência de imprensa conjunta com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em Bruxelas, no final de uma cimeira extraordinária para aprovar a revisão do Quadro Financeiro Plurianual da UE.
O presidente do Conselho Europeu acrescentou que os 27 têm "de acelerar" a produção de munições de 155 milímetros, as mais utilizadas pelas Forças Armadas da Ucrânia, mas também têm de identificar o que os impediu de entregarem as munições até ao final de março deste ano, como tinham inicialmente prometido.
"Precisamos de acelerar [a produção] e precisamos de identificar as razões para a nossa lentidão", completou Michel.
Em simultâneo, Charles Michel quer que os 27 percebam como é que podem "acelerar a produção", um dos objetivos que também está por cumprir para reabastecer o armazenamento dos Estados-membros e para entregar mais munições de artilharia à Ucrânia sem depauperar o que os 27 têm disponível.