Adiada atualização de cadernos eleitorais na diáspora guineense por falta de recursos

por Lusa

A secretaria de Estado das Comunidades guineenses anunciou hoje o adiamento do início da atualização dos Cadernos Eleitorais para cidadãos do país na diáspora, por falta de recursos.

No comunicado, a que a Lusa teve acesso, a secretaria de Estado das Comunidades informou as embaixadas de países onde deve decorrer a atualização que o processo não vai ter lugar na data prevista por falta de "recursos financeiros e logísticos".

De acordo com o calendário idealizado pelo Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), o processo deveria decorrer entre hoje e 25 de junho.

Seriam registados potenciais eleitores guineenses em Cabo Verde, Gâmbia, Mauritânia e Senegal, assim em Portugal, França, Espanha, Inglaterra, Luxemburgo, Bélgica e nos Países Baixos.

A secretaria de Estado das Comunidades, afeta ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, referiu estar em diligências no sentido de encontrar soluções para que o processo seja efetivado "o mais breve possível".

A atualização dos cadernos eleitorais foi iniciada no território guineense em 25 de março e deve terminar em 25 de maio.

O processo visa registar nos cadernos, cidadãos guineenses que tenham completado 18 anos, desde o último recenseamento eleitoral em fevereiro de 2023, aqueles que se mudaram de domicílio eleitoral, aqueles que perderam os cartões do eleitor ou aqueles que simplesmente não estavam recenseados.

Até aqui estavam registados nos cadernos 893.616 potenciais eleitores.

O GTAPE indicou ainda que a atualização, de raiz, dos Cadernos Eleitorais custará cerca de 3,8 milhões de euros.

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