Foto: Joost de Raeymaeker - EPA
Mais de nove milhões de angolanos estão esta quarta-feira a votar. Descontados alguns atrasos, tudo parece decorrer com normalidade e debaixo do olhar de observadores internacionais.
À luz das contas das sondagens, só uma coligação pós-eleitoral entre os dois maiores partidos da oposição, UNITA e CASA-CE, poderia aspirar a tirar a maioria ao partido do regime.
Nas mesas de voto estão presentes os delegados de todas as forças políticas, algo que a oposição temia que pudesse não acontecer. O sufrágio conta também com a presença de 1200 observadores nacionais e 200 internacionais.
Desde a mudança da Constituição, em 2010, que há eleições a cada cinco anos e são eleitos 220 deputados.
O novo Presidente da República será o cabeça-de-lista do partido político ou coligação de partidos mais votados no círculo nacional.
Estas são as quartas eleições desde a independência de Angola. Concorrem o MPLA, a União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), a Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE), o Partido de Renovação Social, a Frente Nacional de Libertação de Angola e Aliança Patriótica Nacional.
A Comissão Nacional Eleitoral do país constituiu 12.512 assembleias de voto, que somam 25.873 mesas de voto. O escrutínio está centralizado nas capitais de província e em Luanda.
Dos cadernos eleitorais constam 9.317.294 eleitores.