Angolanos vão a votos num país muito desigual

por Antena 1

Esta terça-feira é dia de reflexão em Angola depois de um mês de campanha eleitoral sem registo de grandes incidentes.

Os líderes das seis forças políticas que se apresentam aos eleitores percorreram milhares de quilómetros na caça ao voto nas 18 províncias do país.

Combate ao desemprego à corrupção e a promessa de melhores condições de vida dominaram os discursos e as promessas dos políticos.

Nas ruas de Luanda o jornalista António Jorge constatou as dificuldades dos angolanos e os grandes contrastes da sociedade.

O próximo presidente de Angola deve resgatar o país à "espiral de opressão que manchou o brutal reinado" de 37 anos do presidente cessante, José Eduardo dos Santos, defende a Amnistia Internacional, em véspera de eleições.

A Comissão Nacional Eleitoral (CNE) de Angola repudiou "veementemente" o ataque, supostamente por militantes da UNITA, maior partido da oposição, a uma missão de observadores da Comunidade de Desenvolvimento de Países da África Austral (SADC).

O incidente, anunciado pelo presidente da CNE, André da Silva Neto, registou-se no encerramento da campanha no município do Cazenga, província de Luanda.
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