O primeiro-ministro chega esta quarta-feira à noite a Bucareste, encontrando-se na quinta-feira com os militares portugueses em missão da NATO na Roménia, e segue depois para a Polónia, onde na sexta-feira visita um campo de refugiados ucranianos.
O primeiro-ministro deverá chegar a Bucareste por volta das 19h30, tendo uma hora depois um jantar de trabalho oferecido pelo seu homólogo romeno, general Nicolae Ciucă.
Na quinta-feira, pela manhã, antes de partir para a base militar onde se encontram os militares portugueses, o líder do executivo português participa numa reunião plenária com o governo romeno, no final da qual será assinado um acordo bilateral de cooperação na área da Defesa.
Terá ainda encontros institucionais com o presidente da República da Roménia, Klaus Iohannis, e com o líder da Câmara dos Deputados, Marcel Ciolacu, chegando ao início da tarde à Base Militar de Caracal. Uma visita em que, no início, estará acompanhado pelo chefe de Estado e pelo primeiro-ministro da Roménia.
Segundo o chefe do Estado-Maior do Exército, o general Nunes da Fonseca, este contingente leva “os melhores e mais modernos meios de que as Forças Armadas dispõem e todos os militares se encontram aptos para responder a multifacetados desafios”.
O grupo é composto por atiradores de uma companhia de infantaria mecanizada e membros da equipa de operações especiais, que se juntarão a forças correspondentes do lado romeno.
O contingente foi ainda reforçado com um módulo de defesa antiaérea, estando equipado com mísseis Stinger. Dispõe de um módulo de conjunto de informações e outro de apoio, embora a preparação tenha sido feita em tempo reduzido, em virtude das circunstâncias da guerra na Ucrânia.
Após esta visita às tropas portuguesas, o líder do executivo português parte na quinta-feira a meio da tarde para a Polónia, onde permanecerá até sexta-feira – uma deslocação que tem como principal preocupação a vertente humanitária em consequência da intervenção militar russa na Ucrânia.
No início deste mês, o primeiro-ministro anunciou que Portugal vai contribuir com 2,1 milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, dos quais um milhão de euros para as respostas das Nações Unidas e 1,1 milhões adicionais.