Dezenas de pessoas, empunhando bandeiras do PT e vestidas de vermelho, impediram a abertura dos portões de uma das saídas do Sindicato dos Metalúrgicos que o carro descaracterizado onde seguia o ex-Presidente brasileiro, Lula da Silva, ia atravessar, entregando-se à Polícia Federal.
Dentro do carro, além de Lula da Silva e do seu advogado Cristiano Zanin, estavam Paulo Okamotto, o segurança e o diretor administrativo do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges.
O ex-Presidente deveria seguir sob escolta de carro até ao aeroporto de Congonhas, onde iria embarcar no avião da Polícia Federal que o levaria para Curitiba, local onde deverá cumprir o início da pena de 12 anos e um mês a que foi condenado.
O ex-Presidente brasileiro é acusado de receber um apartamento de luxo da construtora OAS em troca de favorecer os contratos da empresa com a estatal brasileira Petrobras, num processo da Operação Lava Jato.
Lula da Silva diz-se inocente e afirma que os processos judiciais que correm contra si visam impedir que concorra de novo à Presidência, nas eleições de outubro próximo.