A Arábia Saudita vendeu o edifício onde foi morto e desmembrado o jornalista Jamal Khashoggi, no ano passado. O prédio do Consulado, em Istambul, foi comprado há mais de um mês por menos de um terço do seu valor.
De acordo com a fonte da emissora turca Habeturk TV, o edifício
onde o jornalista saudita foi assassinado acabou por ser vendido a um comprador desconhecido por um terço do seu
valor.
Supostamente as autoridades sauditas precisavam da aprovação do Ministério das Relações Exteriores da Turquia antes de prosseguir com a venda da propriedade. Contudo, um dos funcionários do Ministério adiantou ao Middle East Eye que a Turquia não tinha informações para confirmar o negócio.
O colunista do Washington Post e crítico das políticas de Riade desapareceu misteriosamente, em outubro do ano passado, depois
de entrar no Consulado saudita, em Istambul.
A capital da
Arábia Saudita negou inicialmente qualquer conhecimento sobre o
paradeiro do jornalista, mas acabou por admitir que Jamal Khashoggi foi
morto e desmembrado dentro das instalações.
Algumas fontes asseguraram ainda que os restos mortais, nunca encontrados, foram dissolvidos em ácido, num jardim, a 300 metros do Consulado.
As autoridades sauditas chegaram a acusar funcionários dos seus próprios serviços de segurança pelo assassinato do jornalista. No entanto, sempre recusaram a realização de um julgamento com cobertura da imprensa e, sobretudo, desmentiram qualquer envolvimento por parte da família real no planeamento, execução e encobrimento do assassínio.
Por outro lado, o relatório internacional das Nações Unidas, publicado em junho deste ano, culpa a Arábia Saudita pelo assassinato de Jamal Khashoggi e envolve claramente o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman como mandante do assassínio.
Algumas fontes asseguraram ainda que os restos mortais, nunca encontrados, foram dissolvidos em ácido, num jardim, a 300 metros do Consulado.
As autoridades sauditas chegaram a acusar funcionários dos seus próprios serviços de segurança pelo assassinato do jornalista. No entanto, sempre recusaram a realização de um julgamento com cobertura da imprensa e, sobretudo, desmentiram qualquer envolvimento por parte da família real no planeamento, execução e encobrimento do assassínio.
Por outro lado, o relatório internacional das Nações Unidas, publicado em junho deste ano, culpa a Arábia Saudita pelo assassinato de Jamal Khashoggi e envolve claramente o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman como mandante do assassínio.